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Vídeo com Bernal provoca polêmica e embate na Assembleia Legislativa

Política – 23/10/2012 – 19:10

O vídeo com suposta negociata do deputado estadual Alcides Bernal (PP), que disputa o segundo turno para prefeito de Campo Grande, foi o centro dos debates hoje na Assembleia Legislativa. No próximo domingo, os eleitores escolhem entre Bernal e o deputado federal Edson Giroto (PMDB). O tema veio à baila com críticas do deputado peemedebista Eduardo Rocha. Bernal não estava na sessão, uma das mais longas do ano.

Onevan de Mato, deputado pelo PSDB, partido que apoia o PP no segundo turno, pediu apuração e declarou que o vídeo é uma montagem, classificando-o de infantil. Cabo Almi (PT) também saiu em defesa de Bernal. Segundo ele, o vídeo é frágil. “Não adianta espernear”, disse. Ele era candidato a vice-prefeito na chapa do PT, que agora se uniu ao PP.

Marquinhos Trad (PMDB) cobrou apuração. “O local onde foi travado o diálogo tem que ter câmera. A polícia tem que ir atrás disso. Os primeiros dez segundos parecem que não têm cortes nem emendas, mas depois sim. O que diz um dos candidatos? Quem chegar para me ajudar será parceiro. Eu pergunto o que é ‘chegar’ para o Alcides Bernal?”, declarou.

Para o deputado Paulo Côrrea (PR), o Ministério Público e a Justiça Eleitoral têm que clarear o que significa esse vídeo. “De repente, estamos comprando um produto e é outro. A campanha é barata e falam em R$ 15 milhões. A população quer saber companheiro. Estamos com o carneiro ou com o lobo?”. O Partido da República está na coligação do PMDB.

Também do PR, Antônio Carlos Arroyo afirmou que o início do vídeo é muito pesado e que, se for verídico, é quebra de decoro parlamentar. Júnior Mochi, Trad e Rocha, todos do PMDB, criticaram a tentativa de Bernal para que a Justiça suspenda os debates dos quais não irá participar. Ao contrário do primeiro turno, onde foi a todos, candidato do PP só participará do debate na TV Morena.

Pedro Kemp (PT) fez a defesa de Bernal. “É um homem de coragem, entrou a eleição sozinho, sem estrutura financeira, sem cabos eleitorais. Foi atacado de maneira covarde”, afirma.

Anjos e demônios – A discussão desta terça-feira, que levou mais de dez deputados a falar na sessão, foi marcada por citações a Deus e ao diabo. Marquinhos Trad, a exemplo da última semana, voltou a dizer que política é terreno satânico. Márcio Monteiro (PSDB) rebateu ter fé em Deus.

“A política é uma benção. É a arte de bem administrar aquilo que é de todo mundo. Deus foi primeiro eleitor, escolhendo quem ia cuidar do Jardim do Éden”, declarou Rinaldo Modesto (PSDB).

Kemp reprovou a conotação religiosa. “Na política, quando fala o nome de Deus é que já se perdeu argumentos. Não se tem mais propostas questionamento e apela para Deus”.

Fonte: Campo Grande News

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