O Ministério da Saúde vai solicitar a incorporação da vacina contra chikungunya no SUS. Produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, a vacina teve o registro aprovado pela Anvisa nesta semana.
O pedido será analisado pela Conitec, e, se aprovado, a vacina poderá ser incluída no Programa Nacional de Imunizações, desde que haja capacidade de produção.
Desenvolvida com tecnologia recombinante atenuada, a vacina é de dose única, indicada para adultos a partir de 18 anos com alto risco de exposição ao vírus. Ela já foi aprovada por agências internacionais como a FDA (EUA) e a EMA (Europa), mas não é recomendada para gestantes e imunocomprometidos.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode causar febre e fortes dores articulares, podendo evoluir para casos crônicos. Desde 2014, o vírus circula em todo o Brasil, com mais de 68 mil casos e 56 mortes registrados só em 2025.
A produção inicial será feita na Alemanha, com previsão de transferência de tecnologia para o Brasil futuramente.
Com informações Agência Brasil