Donald Trump declarou sua intenção de recriar a Zona do Canal do Panamá, território controlado pelos EUA até 1979 e entregue definitivamente ao Panamá em 1999. Trump criticou as taxas cobradas pela administração panamenha e ameaçou exigir o canal de volta caso não haja mudanças.
A ameaça de Trump remete à política do “porrete grande” dos EUA no início do século XX, quando o Panamá foi separado da Colômbia com apoio militar americano para viabilizar a construção do canal. O comércio internacional e forças militares dependem do canal, que hoje também é usado intensamente pela China.
Além disso, Trump reafirmou em redes sociais seu interesse em controlar a Groenlândia, território autônomo da Dinamarca. Especialistas interpretam as declarações como estratégia para reforçar interesses americanos, mesmo que aumentem tensões geopolíticas.
O presidente panamenho, José Raúl Mulino, respondeu às declarações de Trump, reafirmando a soberania do Panamá sobre o canal e destacando que as taxas cobradas são baseadas em critérios transparentes e ajustados às condições do mercado. A Dinamarca também reagiu, anunciando um aumento significativo nos investimentos em defesa na Groenlândia, reafirmando que a ilha não está à venda.
Com informações Vero notícias.