O município de Três Lagoas, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde, está intensificando o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, por meio do projeto “Ovitrampas”. A ação visa monitorar a população de mosquitos na cidade, utilizando armadilhas específicas para a coleta de ovos. O projeto é realizado em diversas regiões de Três Lagoas e depende da colaboração ativa da comunidade para seu sucesso.
Como funciona o projeto
As ovitrampas são armadilhas de oviposição distribuídas estrategicamente em pontos selecionados da cidade, como residências e comércios. A cada 300 metros, é instalada uma armadilha, que permanece no local por sete dias. Durante esse período, a armadilha, composta por um vaso preto, uma palheta de Eucatex e água misturada com levedo de cerveja, atrai as fêmeas do mosquito Aedes aegypti para depositarem seus ovos. As armadilhas são renovadas mensalmente, e as palhetas com ovos coletadas são enviadas para análise no laboratório de Entomologia da Secretaria de Saúde, onde são identificadas e contadas.
Atualmente, o projeto conta com 353 armadilhas espalhadas por toda a cidade. Esses dados são fundamentais para identificar áreas de maior infestação do mosquito, permitindo que as autoridades de saúde tomem medidas mais direcionadas e eficazes para o controle da doença.
Objetivo e importância
O principal objetivo do projeto “Ovitrampas” é mapear as áreas de maior risco de infestação do Aedes aegypti. Com os dados obtidos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) consegue identificar as regiões com maior densidade de ovos e, assim, priorizar as ações de controle, como mutirões de limpeza, aplicação de inseticidas, visitas domiciliares e borrifação em bueiros.
Os ovos coletados nas armadilhas não contribuem para o aumento da população de mosquitos, pois são retirados antes de eclodirem as larvas. Isso impede que o ciclo de vida do mosquito continue, ajudando a reduzir a infestação.
Colaboração da população
A participação dos moradores é essencial para o sucesso do projeto. Ao permitir a instalação das ovitrampas em suas residências e comércios e ao preservar as armadilhas, a população contribui diretamente para a saúde pública, ajudando a combater a proliferação do mosquito e a proteger a comunidade de doenças graves.
A Administração Municipal, por meio da Secretaria de Saúde e seus setores de Endemias e Entomologia, destaca a importância da colaboração de todos para o controle das arboviroses. A SMS convida os moradores a receberem bem os Agentes de Endemias, responsáveis pela instalação e manutenção das armadilhas, e a participarem ativamente do combate ao mosquito.
O projeto “Ovitrampas” é uma importante ferramenta no combate ao Aedes aegypti e na prevenção de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus em Três Lagoas. A colaboração da comunidade, aliada a uma abordagem científica e estratégica, é essencial para reduzir o risco de infecção e promover a saúde pública no município.
Com informações Prefeitura de Três Lagoas