Foram identificados três casos da variante Delta, mutação do Coronavírus, em Mato Grosso do Sul, conforme informações do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, ao Correio do Estado.
Segundo o titular da Pasta, as amostras foram coletadas em julho, sendo que dois casos foram identificados em Campo Grande e um em Corumbá.
“Com essa nova variante a gente tem como estratégia pedir mais um esforço de todos os prefeitos no sentido de imunização. O mais importante é acelerar, pedir um esforço dos municípios, para acelerar o processo de imunização da D1, D2, e D3”, disse.
Além disso, Resende pede para que as pessoas retornem aos postos de vacinação para completar o ciclo de imunização, com a D2 e a dose de reforço aos idosos. “Vamos encurtar o prazo da Pfizer para 21 dias entre as duas doses”, relatou.
Delta
Surgida na Índia, a variante delta do coronavírus é altamente transmissível e levou a uma explosão de mortes.
No Brasil, ela foi identificada pela primeira vez no Maranhão, em maio, e também registrada em São Paulo.
A variante delta está por trás de uma nova onda de infecções em Israel, Reino Unido, Estados Unidos e países asiáticos, como China e Indonésia.
Especialistas alertam para que toda a população esteja vacinada com as duas doses da vacina, pois as que tomaram apenas a D1 têm uma proteção falha em relação a todas às cepas, mas especialmente em relação à variante delta.
Estudos recentes vêm apontando que essa nova versão do coronavírus é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de evadir o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo.
As vacinas disponíveis contra a Covid-19 demonstram proteção contra a variante delta original, apesar de serem menos eficazes. Uma dose da Pfizer e AstraZeneca tem 33% de eficácia contra a doença sintomática provocada pela variante delta.
Após duas doses, AstraZeneca revela eficácia de 60%, contra 88% da Pfizer. A da Janssen apresenta 66%.
Informações do site Correio do Estado