Assassinado em 1961, fez fama e morreu, aos vinte e sete anos, no cerrado mato-grossense.
Antônio Aragão, conhecido como o “bandido da camisa de couro” devido ao uso frequente dessa peça de roupa, foi um pistoleiro sergipano que vivia com sua família em Santa Fé do Sul e mantinha vínculos com Três Lagoas devido à sua “profissão”.
Ele teria se envolvido em inúmeros crimes, a maioria motivada por ciúmes ou disputas por terras. Populares afirmam que ele matou importantes políticos de Três Lagoas, embora essa versão não seja confirmada pelos historiadores da cidade.
Camisa de Couro morreu em 1961, em frente ao prédio da antiga Prefeitura. Ele foi alvejado, e acredita-se que tenha sido vítima de queima de arquivo, embora a causa exata de sua morte nunca tenha sido descoberta.
Enterrado no Cemitério Municipal de Três Lagoas, o túmulo de Camisa de Couro é frequentemente visitado por antigos moradores da cidade. Eles deixam velas e flores, acreditando que precisam honrar o pistoleiro que, segundo a lenda, fazia justiça com as próprias mãos para defender aqueles que, por algum motivo, eram prejudicados por outros.