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Takimoto alerta e pede vacina em programa de imunizações

Saúde – 20/12/2012 – 08:12

Por indicação do deputado estadual George Takimoto (PSL), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul reivindicou à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para que ponham à disposição da rede pública a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano). na solicitação, Takimoto sugere que a vacina seja incluída no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e no Programa Nacional de DST/Aids.

Médico desde 1968, Takimoto observa que a realidade da saúde pública no Brasil impõe esta providência como uma das medidas imperiosas e inadiáveis. O HPV é um dos fatores para o desenvolvimento do câncer de colo do útero. A transmissão do HPV se dá, em geral, pela via sexual, sendo considerada a DST (Doença Sexualmente Transmissível) mais frequente na população. “Cerca de 50% das pessoas sexualmente ativas vão entrar em contato com o HPV em algum momento da vida”, reforça o deputado. “Os dados são bem alarmantes e impedem que permaneçamos inertes”, preocupa-se.

REGISTROS – O INCA (Instituto Nacional do Câncer) aponta ocorrência de 18.000 casos novos de câncer do colo uterino no Brasil a cada ano. Aproximadamente quatro mil mulheres morrem vítimas dessa doença no país. Duas vacinas preventivas estão registradas no Brasil: a tetravalente – que teve seu registro publicado em 2006, indicado para mulheres de 9 a 26 anos e age contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 – e a bivalente, homologada em 2008 e indicada para mulheres de 10 a 25 anos de idade para dois tipos de HPV, o 16 e o 18. Estudos demonstram ser a vacina altamente eficaz para quem recebeu as três doses.

Takimoto aborda, inclusive, aspectos econômicos em sua proposição. “É evidente que os custos para o tratamento de câncer de colo de útero superam custos com a vacina, sem considerar o mais importante, a saúde e a vida das pessoas. Por esta razão não se justifica o não-fornecimento da vacina pela rede pública de saúde pelo fator econômico, pelo impacto orçamentário”, argumenta.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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