Sindicato contesta decisão que proíbe movimento, que busca valorização salarial da categoria no estado.
O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) apresentou um recurso contra uma decisão judicial que proíbe a instituição de qualquer movimento de paralisação ou greve no âmbito do Dissídio Coletivo. A entidade busca garantir o direito de greve para os policiais civis do estado e reformular a decisão provisória para que não prejudique futuras movimentações grevistas.
Com o recurso em andamento, caso não haja uma retratação por parte do Judiciário, a questão será avaliada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A expectativa do sindicato é que a decisão favorável assegure o direito à mobilização e represente uma vitória para a categoria.
No contexto do Dissídio Coletivo, após a inclusão da citação nos autos do processo, será aberto o prazo para que a contestação seja apresentada. Esse momento será crucial para expor as razões do movimento e as reivindicações dos policiais civis.
“O nosso objetivo é pressionar o governo estadual a honrar a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do nosso trabalho. É importante ressaltar que a paralisação não comprometerá os serviços essenciais, e que os casos mais urgentes continuarão sendo atendidos, em respeito à população. Estamos lutando por nossos direitos, que têm sido sistematicamente negados pelo governo do estado”, declarou Alexandre Barbosa, presidente do Sinpol-MS.