Em janeiro de 2025, o setor público consolidado, que inclui a União, Estados, municípios e empresas estatais, registrou um superávit primário de R$ 104,1 bilhões, um aumento em relação aos R$ 102,1 bilhões do mesmo mês de 2024. O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve um superávit de R$ 83,1 bilhões, enquanto os governos regionais somaram R$ 22,0 bilhões. As empresas estatais apresentaram déficit de R$ 1 bilhão.
No acumulado de 12 meses, o déficit primário foi de R$ 45,6 bilhões, equivalente a 0,38% do PIB. Os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 40,4 bilhões em janeiro de 2025, uma queda em relação aos R$ 79,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2024, devido ao ganho de R$ 36 bilhões nas operações de swap cambial, contra uma perda de R$ 10 bilhões no ano anterior. No total acumulado de 12 meses, os juros nominais atingiram 7,67% do PIB, somando R$ 910,9 bilhões.
Combinando o superávit primário e os juros, o resultado nominal foi superavitário em R$ 63,7 bilhões em janeiro, enquanto no acumulado de 12 meses, o déficit nominal ficou em R$ 956,5 bilhões (8,05% do PIB), uma leve melhora em relação ao déficit de R$ 998,0 bilhões (8,45% do PIB) registrado em dezembro de 2024.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) foi de R$ 7,2 trilhões, equivalente a 60,8% do PIB. Este resultado reflete o impacto do superávit primário, a variação do PIB nominal, a valorização cambial de 5,8% e os juros nominais apropriados.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) atingiu 75,3% do PIB, com um valor de R$ 8,9 trilhões em janeiro, uma redução de 0,8 p.p. em relação ao mês anterior, devido a resgates líquidos de dívida, variação do PIB nominal, valorização cambial e juros nominais apropriados.
Com informações Agência Brasil