Vítima, de 70 anos foi encontrada por um morador horas depois do crime, no bairro Montanini, em Três Lagoas.
A manhã desta quarta-feira, 30 foi movimentada no setor policial de Três Lagoas, mobilizando equipes do 2°BPM em busca de um homem de 70 anos, pai de um empresário do ramo de transportes no Jardim Alvorada. A vítima foi sequestrada por dois criminosos e ficou sob o poder deles por quase três horas.
O crime ocorreu por volta das 6h45, quando os criminosos chegaram à empresa, localizada na rua Jorge Elias Seba, alegando precisar de emprego. No entanto, rapidamente renderam o idoso e o fizeram refém. Em seguida, o levaram até um Fiat Toro cinza, de sua propriedade.
As forças de segurança foram imediatamente acionadas, mobilizando equipes da Rádio Patrulha, Força Tática e Polícia Civil para localizar tanto a vítima quanto os criminosos. Durante o sequestro, os criminosos tentaram realizar transferências bancárias no valor de R$ 13 mil, uma vez que o idoso afirmou não ter dinheiro no momento.
Os funcionários da transportadora forneceram informações cruciais às autoridades, que, após diligências, receberam a notícia de que a vítima havia sido localizada no bairro Montanini, nas margens da BR-158. Um morador encontrou o idoso e acionou as autoridades.
A vítima foi encaminhada à DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) por volta das 9h, junto com a equipe da Polícia Civil. Ele foi ouvido pelo delegado titular, Airton Pereira. Ele relatou ter sido obrigado a se sentar no banco traseiro de um veículo, enquanto os suspeitos realizavam ameaças e ordenavam que mantivesse a cabeça abaixada. Durante todo o deslocamento pela cidade, o homem foi intimidado e pressionado pelos criminosos, que o manteve sob seu controle até o estágio do crime.
Na ocorrência, os investigadores conseguiram recuperar o celular da vítima, um iPhone 11, e a caminhonete Fiat Toro, que havia sido levada pelos criminosos, foi abandonada e localizada por equipes da Polícia Militar. O veículo será restituído à vítima nos próximos dias, após os trâmites legais.
Segundo apuração do jornalismo da Rádio Caçula, a transportadora não possui câmeras de segurança, mas as equipes policiais já têm informações sobre os possíveis autores do crime, que ainda estão foragidos. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, através da SIG (Seção de Investigações Gerais).
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