A Secretaria de Estado de Saúde (SES) sugeriu a realização de sete dias de mutirão e dia “D” de vacinação contra Covid-19 aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. O objetivo é aplicar as 275 mil doses de vacinas recebidas, entre Pfizer, Coronavac e AstraZeneca, no intervalo de uma semana.
A proposta foi feita durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na quinta-feira (22).
A ação tem o apoio do presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior.
A SES aguarda posição do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems) para início da campanha de vacinação.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diz que o objetivo do mutirão de vacinas é acabar com o estoque de imunizantes em geladeiras.
“Já havíamos recebido quantitativo na semana passada, temos estoques nos municípios e precisamos fazer esse mutirão tanto para evitar que vacinas fiquem estocadas em geladeiras, quanto para oportunizar a todos o direito de tomar a vacina”.
Ritmo da vacinação
Mato Grosso do Sul tem 75,75% da população vacina e 54,63% imunizada, de acordo com dados do vacinomêtro disponibilizado pela Secretaria de Estado (SES).
Isso representa 1.893.206 sul-mato-grossenses que receberam a primeira dose, 1.299.950 que receberam a segunda dose e 234.910 que receberam a dose única.
Das 3.906.110 doses enviadas aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, 3.540.508 foram aplicadas.
Campo Grande tem 69,94% de vacinados e 57,32% de imunizados, segundo dados do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Este número representa 633.728 campo-grandenses que tomaram uma dose da vacina e 519.408 pessoas que tomaram às duas doses ou dose única.
Mato Grosso do Sul é o primeiro estado do país no ranking de aplicação da segunda dose, de acordo com dados do vacinômetro disponibilizado pelo Ministério da Saúde.
A campanha de imunização contra Covid-19 começou em 19 de janeiro de 2020 em Mato Grosso do Sul.
O objetivo é vacinar pessoas para conter o número de casos, internações e óbitos por Covid-19, além de frear a pandemia.
O avanço na vacinação já reflete na queda no número de casos confirmados, internações, taxa de contágio e óbitos pela doença.
Informações do site Correio do Estado