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sexta-feira, 21 de fevereiro, 2025

Quedas infantis: como identificar sinais de risco que pedem socorro imediato

Uma menina de três anos, identificada como Pérola Hadassa Nery Paixão, está internada em estado grave após sofrer um traumatismo craniano em uma escola municipal em São Gonçalo, na Baixada Fluminense. De acordo com a unidade de ensino, a criança teria caído ao ser empurrada por outra aluna. A família de Pérola alega que a menina não recebeu assistência médica imediata na escola, o que teria agravado sua condição.

A direção do Hospital Estadual Alberto Torres, onde a criança está internada, informou que a situação de Pérola é grave. A família, através de redes sociais, compartilhou que a menina precisou passar por uma cirurgia na cabeça.

Quando a queda de uma criança exige atenção médica urgente?

Em entrevista à imprensa, o neuropediatra Manoel Jacinto de Abreu Neto, do Sabará Hospital Infantil, ressaltou a importância da idade da criança ao avaliar o risco de uma queda. “Quanto mais nova e menor a criança, maior a atenção que devemos ter”, explicou. Além disso, o especialista destaca o mecanismo de trauma — a altura da queda e o contexto em que ocorreu — como fatores cruciais para decidir a necessidade de atendimento médico.

O neuropediatra detalhou alguns critérios para identificar quando uma queda requer atendimento médico imediato:

  • Bebês de 3 a 5 meses: qualquer queda, independentemente da altura, exige avaliação médica imediata.
  • Crianças de até 2 anos: quedas de alturas superiores a 1 metro precisam de atendimento médico imediato.
  • Crianças acima de 2 anos: quedas de alturas superiores a 1,5 metro demandam avaliação médica.

Sinais de alerta para complicações após quedas

Além da altura da queda, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos aos sinais de alerta que podem indicar complicações graves. Abreu Neto destacou alguns sintomas importantes:

  • Alteração no nível de consciência, como sonolência, irritabilidade ou desmaio;
  • Vômitos recorrentes, que podem indicar problemas no sistema nervoso central;
  • Dor de cabeça persistente.

O especialista também alertou para a importância de observar o choro da criança. “Quando o choro é persistente e inconsolável, mesmo com medicação ou o colo dos pais, isso pode ser um sinal de alerta”, afirmou.

Importância do atendimento médico rápido

Embora complicações graves como sangramentos intracranianos sejam raras, o neuropediatra explicou que elas podem ocorrer e exigem avaliação médica cuidadosa e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Ele reforçou que a maioria das quedas pode resultar em hematomas subgaleais, conhecidos como “galos”, mas, quando há sinais de alerta, é fundamental buscar atendimento médico imediato para evitar complicações mais graves.

“A identificação precoce dos sinais de alerta é essencial para evitar consequências mais sérias e garantir a saúde da criança”, concluiu Abreu Neto.

Com informações CNN Brasil

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