Cultura – 06/03/2013 – 16:03
Realizado pela Casa da Cultura de Três Lagoas e patrocinado pelo Instituto Votorantim e Fibria, o Projeto “Arte do Bairro” é um projeto de artes visuais, em que jovens e adultos trabalharão com a placa de celulose, uma matéria in natura encontrada em nossa região.
Neiva Barrozo, presidente da Casa de Cultura, artista plástica e idealizadora do projeto, em entrevista à Rádio Caçula, disse que o programa pretende alcançar pelo menos 250 jovens durante os 10 meses de duração.
O Bairro Guanabara receberá o curso até julho, que seguirá, em agosto, para o Paranapungá.
O projeto encontra-se com as inscrições abertas. O candidato deve levar seus documentos pessoais, e, quando for menor de idade, estar acompanhado de um responsável.
O local das inscrições e onde o projeto se desenvolverá será a Paróquia São Pedro, localizada na Rua Antônio João, nº 320, Bairro Guanabara, as terças feiras, das 13h as 16h.
A partir de terça feira (12), os materiais serão distribuídos. Cada aluno ganhará uma maleta completa com tintas e pinceis das melhores marcas. O programa conta, ainda, com 8 monitores que acompanharão as equipes de trabalho.
A técnica desenvolvida pela própria Neiva há 5 anos atrás e que será utilizada no curso é inovadora. Trata-se de pintura a óleo em uma placa de celulosa impermeabilizada. Os componentes são misturados à tinta para a realização dos trabalhos.
Alunos a partir de 12 anos podem se matricular. Caso o número de candidatos exceda o previsto, uma lista reserva será criada. Ninguém ficará de fora.
O projeto já passou por vários bairros, tendo permanecido dois anos no Jupiá, inclusive.
Cursos desse tipo são caros e esse projeto possibilita a igualdade cultural.
Com duração de 4 meses, o projeto tem início nesta quarta feira (12) e será encerrado em julho, quando migrará para outro bairro.
O projeto tem como principal objetivo tirar os jovens das ruas, levando até eles ensinamentos sobre e através da arte, promovendo a valorização do ser humano.
Alunos que já participaram do projeto hoje são auxiliares e dentro em breve serão eles mesmos os monitores.
Avaliado em 219 mil reais, o programa conta com todo um aparato jurídico, de imprensa, além de alimentação e profissionais remunerados para sua realização.
Fonte: Redação / Divulgação