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sábado, 23 de novembro, 2024

Projeto Arco-Íris: Fauna e flora vão estampar muros de escola em Selvíria

Em Selvíria será o encerramento do primeiro ano do Proje7o Arco-Íris, iniciativa desenvolvida pela Burburinho Cultural em 7 escolas do Brasil inteiro durante 2023; mobilização iniciou nesta segunda (27) no município 

A EMEIEF Joaquim Camargo, localizada no bairro Guadalupe do Alto Paraná, em Selvíria (MS), recebe nesta semana, entre os dias 27/11 e 01/12, uma ação itinerante de arte-educação, período em que o artista urbano Well Rodrigues executará uma pintura inédita na fachada do prédio.

Paralelamente, ocorrerá uma imersão com arte-educadores para ensinar alunos de 10 a 18 anos aspectos básicos da técnica de desenho, desde o croqui até a utilização de tintas.

Será o encerramento do primeiro ano do Proje7o Arco-Íris, desenvolvido pela produtora Burburinho Cultural que, nos últimos meses, envolveu sete escolas públicas no país, no estado de São Paulo (Guaratinguetá, São Bernardo do Campo e na capital São Paulo), em Santa Catarina (cidade de Lajes), no Paraná (na capital Curitiba), no Rio de Janeiro (em Niterói), e agora no Mato Grosso do Sul (em Selvíria).

Os alunos, junto aos grafiteiros e arte-educadores, realizam murais de graffiti de grandes dimensões em suas escolas, além de revitalizá-las, deixando um legado cultural, formativo e estético.

Em Selvíria a temática será alusiva a fauna e flora de Mato Grosso do Sul, tendo nos desenhos feitos animais como o tucano, lobo-guará, capivara, onça-pintada e arara-canindé.

É realizado ainda um documentário sobre o trabalho e um workshop sobre arte-educação e reciclagem com os professores. Cada escola é mobilizada por quatro dias. Haverá ainda outros três dias na escola para reparos das áreas para pintura, além da possibilidade de continuidade do trabalho, sempre visando a inclusão e programas de acessibilidade.

“Estamos ansiosos para receber a equipe do Proje7o Arco-íris aqui em nossa escola, com certeza será uma ação que trará grandes transformações, gerando um impacto visual muito positivo em toda a comunidade, será algo novo. Mas acreditamos que a maior transformação será gerada nos alunos, que estarão diretamente envolvidos nas oficinas e no acontecimento de todo o projeto dos desenhos nos muros da escola, isso trará um maior poder de pertencimento a eles, além de trazer algo novo, de maneira lúdica, através da arte”, destaca o diretor da escola Joaquim Camargo, Alan Souza.

“É muito bom ver como mudam os discursos dos alunos quando começam as oficinas e quando elas terminam. Todos os conhecimentos que eles obtêm ali são para a vida inteira. A escola passa a ser beneficiada não só por estética, mas também como uma nova cultura de cores e afetos”, afirma a produtora executiva, Joelma Veiga.

“O Proje7o Arco-Íris transforma as escolas visualmente sim, mas, sobretudo, aproxima afetivamente e criativamente o aluno do ambiente escolar. É uma forma de estreitar laços de pertencimento, um trabalho que reconecta o aluno ao segundo lugar mais importante do início da vida deles, a escola”, declara o idealizador e diretor de projetos, Thiago Ramires.

Além de Ramires, a iniciativa é conduzida ainda pela CEO da Burburinho, Priscila Seixas, pela gestora de projetos, Camille Dias e pela produtora, Joelma Veiga, que garantem a continuidade do projeto durante todo o ano de 2023. O Arco-Íris é viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CTG Brasil, Wilson Sons, BASF e é realizado pela Burburinho Cultural e Ministério da Cultura, Brasil União e Reconstrução, Governo Federal.

Idealizando o Proje7o Arco-Íris

Uma das artes mais expressivas na cena urbana, o graffiti, ganhou força nas periferias de Nova York na década de 1970, e segue revelando artistas no mundo todo através de seus diferentes estilos. E com o intuito de colorir a realidade de mais jovens, que a Burburinho Cultural, produtora com ênfase em transformação e inclusão social, criou o Proje7o Arco-Íris, voltado para estudantes de escolas públicas do país, educando-os para a prática da pintura e do graffiti, além de intervir no espaço físico desses ambientes, envolvendo artistas locais, como arte-educadores e grafiteiros, professores, alunos e coordenadores.

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