22/06/2013 – Atualizado em 22/06/2013
Por: Assessoria
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, participou nesta sexta-feira (21/6), em São Paulo, do Seminário “Investimento em Infraestrutura: Base do Desenvolvimento”, promovido pela Revista Brasileiros. Em sua palestra, Graça Foster destacou como os investimentos da Companhia contribuem para o crescimento e a consolidação da infraestrutura do País.
O Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões, 95% destinados ao Brasil. Até 2020, a produção de petróleo passará dos atuais 2 milhões de barris por dia para 4,2 milhões, beneficiando-se da recuperação da indústria naval, responsável pela construção de sondas e barcos de apoio.
“Para alcançar essa produção de petróleo e cumprir os níveis de conteúdo local, nós tivemos o privilégio de fazer renascer a indústria naval offshore no Brasil”, afirmou a presidente da Companhia. “Temos hoje uma série de estaleiros que voltaram à atividade comercial depois de anos e anos parados, e tivemos que atuar muito forte para isso acontecer.”
Entre os estaleiros em atividade, Graça Foster citou o Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, e os estaleiros Quip – Honório Bicalho, Rio Grande (ERG) e ERG 2, no Rio Grande do Sul. Em construção, citou os estaleiros Jurong Aracruz, no Espírito Santo, e o Enseada de Paraguaçu, na Bahia. “Todos eles têm uma carteira de encomenda que lhes dá garantia para continuar suas atividades até 2015, 2017 e 2020”, disse a presidente. “É um grande centro de geração de conhecimento e de criação de empregos”.
Além de impactar a indústria naval, o aumento da produção de petróleo da Companhia exige grandes investimentos em infraestrutura logística. Para atender a essas necessidades, a Petrobras criou o Programa Infralog – Programa de Otimização de Infraestrutura Logística. “Serão US$ 6 bilhões, até 2020, para ampliar a capacidade portuária, aeroportuária e dos terminais de petróleo”, explica Graça Foster.
Em relação às obras conduzidas pela Companhia, como nos casos das construções da Refinaria do Nordeste (Rnest), do Comperj e da** Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas**, a presidente detalha que os investimentos não se restringem à estrutura das unidades. “Quando se constrói uma refinaria no Brasil, não é só a refinaria, mas toda a infraestrutura do entorno, como a construção de píeres, estradas de acesso, linhas de transmissão.”
Sobre os investimentos futuros, a presidente da Petrobras abordou as três rodadas de licitações da Agência Nacional de Petróleo de 2013. Na 11ª Rodada de Licitações, realizada em maio, a Companhia arrematou 34 dos 289 blocos e está avaliando como atuará na 12ª Rodada de Licitações (gás convencional e não convencional) e na 1ª Rodada de Partilha de Produção, que inclui o campo de Libra, previstas para o segundo semestre. “Com o que já temos hoje, vamos chegar em 2020 com 4,2 milhões de barris de petróleo por dia. Mas as três rodadas de licitação abrem uma nova janela para a indústria de petróleo e gás no Brasil, para além de 2020”, ressaltou a presidente.