23/06/2015 – Atualizado em 23/06/2015
Atílio D´Agosto, presidente reeleito da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACI-TL) Concedeu entrevista na data de hoje (23/06) ao empresário Romeu de Campos Júnior, no Programa Linha Direta com a Notícia, da Rádio Caçula.
Por: Neto Jr.
Atílio D´Agosto disse que os 452 associados da ACI podem aguardar mudanças positivas nessa gestão que se inicia agora e vai até 2017, pois os serviços serão aprimorados para fortalecer as ações da entidade no atendimento ao comércio e a indústria de Três Lagoas, sendo o grande objetivo Trazer o micro e pequeno empresário para que seus interesses sejam defendidos na coletividade, aprimorando os serviços já realizados e firmar parcerias, e a meta de sua gestão profissionalizada é alcançar o número de mil associados. “A Associação Comercial e Industrial exerce o trabalho entre poder público e privado. Somos considerados a terceira ou quarta força do município, por isso, necessitamos oferecer um trabalho de excelência”, ressaltou Atílio.
Atílio falou sobre a incorporação de novos profissionais à Associação Comercial e Industrial, visando excelência na qualidade dos atendimentos prestados e, mediante parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul(UFMS) será possível a integração de estagiários, o que auxilia nos serviços da entidade e propicia condições para que os jovens tenham contato com o mercado de trabalho.
Sobre as “feirinhas” realizadas em Três Lagoas, por comerciantes de outras partes do Brasil, Atílio disse que a intenção da ACI é realizar grandes feirões com comerciantes de Três Lagoas, para isso já foram protocoladas três datas em 2015 destinadas para a realização de feirões com a participação somente do comércio local. Atílio relatou que a ACI conta com a parceria de Luciano Dutra, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas, e já conseguiu barrar a realização de algumas feiras de “forasteiros”. Segundo Atílio “A cidade de Três Lagoas não precisa de comerciantes de fora, o comércio local é suficiente para suprir as demandas existentes”.
O presidente disse que os feirões do comércio local, podem ser realizados nas dependências do ginásio poliesportivo da lagoa maior, que propicia ambiente confortável, acesso fácil e segurança aos comerciantes e consumidores.
Sobre a corrida à sucessão na prefeitura de Três Lagoas, Atílio relatou que não pensa nisso no momento, não é filiado em nenhum partido, mas mantém um profundo desejo de contribuir com o desenvolvimento de Três Lagoas, sendo que no momento, todo o país atravessa por uma crise política e, nessas horas torna-se necessário o surgimento e a união de novos nomes, novas lideranças de classes, pessoas que desejam trabalhar pela cidade. Segundo Atílio, o município de Três Lagoas recebe investimentos privados em todos os segmentos, a cidade cresceu e agora precisa de políticas centradas no desenvolvimento, sendo necessário mais ação e menos promessa política.
Sobre a falta de pagamento do consórcio UFN3 (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras) aos empresários de Três Lagoas, Atílio ressaltou que a união de esforços da iniciativa privada, representada pela Associação Comercial e Industrial, e as autoridades políticas garantiram o bloqueio do dinheiro da Petrobrás para o pagamento dos empresários. E reuniões estão sendo realizadas com o Ministério Público para que os pagamentos sejam efetuados, sendo que, estão garantidos os pagamentos para os empresários que fazem parte da planilha elaborada pela ACI, com toda a documentação solicitada. “Acreditamos que seja questão de tempo a realização dos pagamentos”, disse Atílio.
Conforme informações de Atílio, o município de Três Lagoas será beneficiado com os grandes investimentos do setor florestal, pois a região conta com terra produtiva, logística favorável e baixo custo de produção e, a médio e longo prazo o município será privilegiado no setor de energia.
Quanto aos impactos sociais com a chegada de trabalhadores para as obras da Fibria e Eldorado, Atílio se mostra confiante, pois hoje a cidade conta com conselhos que decidem os destinos das verbas mitigatórias.
Segundo Atílio, o município está mais preparado para receber os trabalhadores e, os empresários estão mais confiantes na realização de negócios com as empresas. “Na realização de negócios com as empresas que aqui se instalarão para as grandes obras, é necessário tomar alguns cuidados que não foram tomados com a UFN3”, finalizou Atílio.
