Defesa chegou a solicitar liberdade provisória com a aplicação de medidas cautelares.
Após o pedido da defesa de Aparecida Graciano de Souza (61), presa em Três Lagoas após matar o próprio marido, Antônio Ricardo Cantarin (64) com o uso de um veneno de rato e depois esquartejar o corpo, colocar o tronco da vítima em uma mala e depois guardar as outras partes em um congelador usado para armazenar alimentos em Selvíria (MS), teve a sua prisão em flagrante convertida em preventiva após passar por audiência de custódia na tarde deste domingo (28).
A defesa de Aparecida em seu pedido, afirmou que não haveria “requisitos ensejados da prisão preventiva“, e ainda declarou que a idosa seria primária, o que não justificava a segregação cautelar. Durante a solicitação, foi pedido a liberdade sem o pagamento de fiança e caso necessário, a aplicação de medidas cautelares.
Após o pedido do Ministério Público de que a prisão da idosa fosse convertida em preventiva, citando a gravidade do delito, da premeditação e a malevolência na conduta, que além de matar, esquartejar e ocultar o cadáver, teve o caráter acusatório alterado, onde a juíza Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, da Comarca de Três Lagoas decidiu pela conversão em prisão preventiva.
Segundo a decisão: “Como já foi dito, o fato de a investigada ser tecnicamente primária, por si só, não lhe confere o direito subjetivo ao benefício da liberdade provisória(…) Observo que se trata de delito grave que exige postura mais rígida do Estado-juiz na eventual concessão de benefícios como a liberdade provisória” “Visualizada a inadequação das medidas cautelares previstas no art. 319 do referido diploma, CONVERTO a prisão em flagrante, já qualificado nos autos, em prisão preventiva. Expeça-se mandado de prisão, incluindo-o no banco de dados do CNJ”.
Aparecida, agora com a prisão convertida em preventiva, continua presa em Três Lagoas, onde está desde do último sábado (27).
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