17/06/2013 – Atualizado em 17/06/2013
Motorista levava 186 quilos de cocaína nos pneus do caminhão
Por: Agência Estado
O motorista de um caminhão levava 186 quilos de cocaína dentro dos pneus e foi preso na manhã deste domingo na rodovia Castelo Branco (SP-280), em Boituva. A droga seria entregue na cidade de São Paulo. Essa foi a segunda grande apreensão de cocaína no mesmo trecho da rodovia. Na sexta-feira, a Polícia Rodoviária achou 150 quilos em um caminhão estacionado no posto de combustível.
No flagrante deste domingo, policiais do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) pararam o caminhão Volkswagen 23.210 no quilômetro 111 da Castelo, junto ao pedágio, às 11h. Warley Velasco Flores Fraga, 33 anos, seguia no sentido Três Lagoas-capital. Os policiais fizeram uma vistoria no caminhão, que não levava carga.
As rodas traseiras do Volkswagen – último eixo – se mantinham suspensas devido ao pouco peso. Os policiais bateram nos pneus e suspeitaram de que havia algo dentro por causa da calibragem. Para verificar, o caminhão foi levado para uma borracharia, a um quilômetro. Ao desmontar o primeiro pneu já apareceram os tabletes de cocaína, segundo o sargento Ricardo Granzotto.
A droga estava camuflada nos quatro pneus traseiros, num total de 200 tabletes que pesaram 186 quilos. O flagrante seria feito na delegacia de Boituva, mas acabou sendo apresentado na delegacia da Polícia Federal, em Sorocaba.
Warley disse que saiu de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, e que receberia R$ 18 mil para entregar a cocaína em São Paulo. Não informou o nome de quem pegou a droga nem a quem entregaria. Warley foi preso em flagrante pelo delegado federal Fernando Bonhsack. A origem da cocaína seria a Bolívia.
‘Rota caipira’
A rodovia Castelo Branco é um dos principais corredores utilizados por traficantes e faz parte da chamada “rota caipira”. As drogas são escondidas nos mais diferentes modos nos veículos, como dentro da lataria, no meio de cargas e em bagagens.
Os 150 quilos de cocaína apreendidos na sexta estavam em embalagens de fertilizantes, na cabine de um caminhão Volvo, que fazia parte de um comboio de três veículos que transportavam pêssego e alho da Argentina. Nas carretas também havia aparelhos eletrônicos contrabandeados.