A expectativa de uma safra recorde em 2025 promete agitar o cenário logístico e financeiro do agronegócio brasileiro. Segundo relatório da Consultoria Agro do Itaú BBA, a concentração da demanda por frete atingirá seu pico em fevereiro, elevando os preços nas principais rotas de escoamento de grãos.
Atualmente, os preços do frete estão em queda. Na rota entre Sorriso (MT) e Paranaguá (PR), o custo caiu de R$ 473 por tonelada em julho para R$ 386 por tonelada em dezembro, impulsionado pela estabilidade do preço do diesel e pela menor demanda por transporte de grãos.
Com a previsão de uma safra recorde, os custos de transporte devem aumentar no início do próximo ano, revertendo a tendência de queda observada em 2024. A estabilidade nos preços do petróleo e do diesel, contudo, pode evitar que as tarifas alcancem os níveis vistos na safra de 2022/23.
Em suma, o mercado de fretes deve se preparar para um ano desafiador, com a combinação de uma grande safra e a necessidade de ajustes logísticos para atender à nova demanda.
Com informações Correio Braziliense.