08/07/2013 – Atualizado em 08/07/2013
Por: G1
Apesar de São José do Rio Preto (SP) ter o maior número de casos de dengue da região, as autoridades de outro município estão ainda mais preocupados com o avanço da doença. É Andradina (SP), que proporcionalmente tem ainda mais casos que Rio Preto. São 55 mil habitantes e mais de 2.800 infectados neste ano, ou seja, quatro em cada 100 habitantes. Como acontece em várias cidades do noroeste paulista o atendimento médico a esses pacientes está prejudicado.
Com a epidemia, o único Pronto Socorro da cidade está lotado. São mais de dois mil casos não confirmados da doença e muita gente aguarda o resultado de exames. A grande quantidade de pacientes tem gerado transtornos e demoras. A população questiona se o trabalho dos agentes tem sido suficiente e pede a atenção das autoridades de saúde do município.
A prefeitura informou que aumentou de um para dois médicos por plantão no Pronto Socorro. Disse ainda que abriu um processo licitatório para a construção de uma unidade de pronto atendimento, e orienta os pacientes com suspeita de dengue para que procurem as Unidades Básicas de Saúde, e não a Unidade de Emergência.
Rio Preto continua sendo o município com maior número de infectados. Ao todo, 6.452 pessoas contraíram a doença. A cidade tem ainda mais de 12 mil casos suspeitos, que estão à espera dos resultados dos exames.
Até agora, cinco pessoas morreram com dengue na região. A última vítima é um paciente de 73 anos. Ele ficou quatro dias internado e morreu no mês passado, mas o exame que comprovou a causa da morte por dengue hemorrágica,só foi divulgado nesta quarta-feira (17).
Por causa da epidemia, a procura por atendimento médico não para de crescer. As cidades continuam realizando bloqueios mecânicos, visita em domicílio para busca ativa de criadouros, feitos por agentes de saúde e os bloqueios químicos, por meio de nebulização de inseticida.
Também continuam as ações de coleta de material inservível pela cooperativa de carroceiros em terrenos baldios e linhões, fiscalização em pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias, entre outras) e fiscalização em imóveis especiais (locais de grande circulação de pessoas como faculdades, hospitais, empresas, indústrias).