Especialistas alertam para cuidados com a saúde diante de altas temperaturas, baixa umidade e fumaça no ar.
O aumento das temperaturas e a intensificação do clima seco têm se tornado uma realidade frequente em Mato Grosso do Sul, trazendo não só desconforto, mas também sérios riscos à saúde da população. As altas temperaturas, combinadas com a baixa umidade do ar, representam um cenário perigoso para todos, especialmente para os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Paulo Eduardo Limberger, diretor-geral do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), destaca que as consequências vão desde doenças de pele até problemas respiratórios e cardíacos. Entre as condições mais graves associadas ao calor estão a exaustão pelo calor e a insolação, que pode ser fatal se não tratada a tempo. Além disso, o clima seco agrava doenças crônicas e aumenta a mortalidade por doenças cardiovasculares.
Outro fator de preocupação é a fumaça, que tem coberto os céus do estado nos últimos dias. A inalação de material particulado, proveniente das queimadas, pode agravar problemas respiratórios e cardiovasculares, especialmente em pessoas com doenças pré-existentes. Para minimizar os impactos, médicos recomendam hidratação constante, evitar exposição ao sol nos horários de pico, e utilizar métodos para melhorar a umidade do ar nos ambientes internos.
As autoridades de saúde alertam para a importância de se adotar medidas preventivas, como evitar queimadas, que além de prejudicar a saúde, configuram crime ambiental.