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Número de casos de dengue pode aumentar com as chuvas

Saúde – 19/11/2012 – 15:11

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Diretoria de Vigilância em Saúde, alerta a população de Três Lagoas quanto ao perigo do possível aumento dos casos de dengue, nos próximos meses, devido à chegada do período das chuvas de verão.

O alerta vem acompanhado de ações específicas de mobilização da população, para se unir no combate ao mosquito transmissor da dengue, localizando e eliminado os criadouros do Aedes Aegypti nas residências, comércio, indústrias e terrenos.

A mobilização, iniciada no último dia 5, consiste principalmente em chamar o proprietário ou o morador do imóvel a participar das ações do Agente de Saúde de Endemias, por ocasião da visita que faz periodicamente às residências, comércio e escritórios.

“Para conseguirmos conter o avanço dos números dos casos desta doença, antes que as chuvas cheguem, é importante e necessário que os moradores do imóvel visitado acompanhem o Agente de Saúde a encontrar, identificar e eliminar todos os focos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão da dengue”, alertou a diretora de Vigilância em Saúde, Neide Yuki da Silva.

“Não basta abrir as portas da casa, do comércio ou do escritório, para receber o Agente de Saúde. É importante que as pessoas também participem, vejam, aprendam a identificar os focos do mosquito e participem desse trabalho de eliminação dos criadouros”, comentou Neide.

“Só com a participação responsável e presença do morador nessas visitas do nosso Agente de Saúde de Endemias às casas, iremos conseguir conter o crescimento dos números de casos de dengue em nossa Cidade”, tem comentado a secretária de Saúde, Eliane Brilhante.

“É importante, se possível, que todos os membros da família participem destas ações junto com o Agente de Saúde e saibam identificar e eliminar todos os focos criadouros de mosquitos”, orientou a Secretária.

Até agora, o Agente de Saúde, nas visitas domiciliares, realizava sozinho esse trabalho, identificando, eliminando e até recolhendo os criadouros e percorrendo todos os cômodos, banheiro e quintal de cada imóvel e também nos terrenos sem construções. Quando necessário, aplicava o “Abate”, que é um larvicida próprio, e orientava os moradores quanto aos cuidados que deveriam tomar.

NÚMEROS

Conforme divulgou a diretora de Vigilância em Saúde, houve acentuada redução nos números de casos de dengue, nos meses do segundo semestre deste ano, ao contrário do que vinha ocorrendo nos últimos meses de 2011 e primeiro trimestre de 2012.

No total acumulado do ano, de janeiro até 10 de novembro, Três Lagoas notificou 2.094 casos de dengue ao Ministério da Saúde. Desse total, 1.020 foram descartados e 387 foram confirmados laboratorialmente.

“O número de casos confirmados pode ser maior”, explicou Neide Yuki. Segundo ela, vários pacientes não chegam a fazer exames laboratoriais da doença, mas podem ser considerados casos confirmados, “por vínculos epidemiológicos e pelos sintomas apresentados no decorrer do tratamento”, observou.

Existem ainda casos de pacientes, atendidos nas Unidades de Saúde com sintomas de dengue, “mas não localizados pelos nossos Agentes de Saúde, devido a dados desatualizados de endereços residenciais”, explicou.

A acentuada queda no número de casos de dengue começou em julho, quando foram registrados 61 casos notificados e 15 confirmados. Em agosto, a Cidade teve 36 casos notificados e 4 confirmados. Em setembro, caiu para 19 notificações da doença e nenhum desses casos foi confirmado laboratorialmente. Em outubro, Três Lagoas registrou 27 casos notificados ao Ministério da Saúde, sem nenhuma confirmação.

Até dia 10 de novembro, haviam sido registrados apenas 12 casos notificados de dengue em Três Lagoas.

O alerta da Secretaria Municipal de Saúde é que a população esteja “atenta e cautelosa” para a aproximação do período das chuvas, propícias também ao aumento dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. Os depósitos de criadouros estão repletos de larvas do mosquito e basta cair uma chuva para, em pouco mais de 30 minutos, eclodir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, como tem explicado o coordenador de Endemias, José Carlos Santos Coelho, mais conhecido como Baianinho.

Fonte: Assecom / Rosildo Moura

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