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domingo, 24 de novembro, 2024

Nós por Elas: instituto sem fins lucrativos fundado por mulheres

Marcela Bocayuva, sócia fundadora: “Queremos um mundo em que as mulheres sejam livres e independentes”

Marcela é advogada, sócia e fundadora do escritório Bocayuva & Advogados Associados. Coordenadora da Escola Nacional da Magistratura. Mestra em Direito Público. Pós-graduada pela Fundação Escola do Ministério Público. Certificada em negociação e liderança pela Universidade de Harvard. Foi Professora e pesquisadora do Uniceub e da pós-graduação da faculdade Estácio. Parecerista da Revista da Escola Nacional da Magistratura- ENM e da Revista da Escola do Tribunal Regional Eleitoral do RJ – TRE-RJ. Possui certificação de auditora em compliance e política de antissuborno ISO 37001 e ISO 370301. Possui diversos artigos e livros publicados.


Nós por Elas: instituto sem fins lucrativos fundado por mulheres terá Renata Gil e Luiza Brunet para fomentarem iniciativas no combate à violência contra mulher*

“Queremos um mundo em que as mulheres sejam livres e independentes”, diz Renata Gil, juíza de direito e fundadora do Instituto Nós por Elas, que será lançado no dia 18 de abril, em Brasília. Após realização de várias ações em prol das mulheres à frente da presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade de juízes do mundo, o instituto nasce com o objetivo de ser um importante aliado na continuidade de ações para o combate à violência contra mulheres, tanto no Brasil quanto em outros países.

Renata Gil afirma que o Nós por Elas não medirá esforços para atuar enquanto uma mulher se sentir amedrontada ou ameaçada. “Sabemos que o caminho é longo e que há muito a ser feito. Queremos que nosso Instituto seja referência mundial em políticas públicas para as mulheres, mas este é um trabalho que vai além do gênero feminino: é uma luta de homens, mulheres, autoridades, lideranças e sociedade civil”, ressalta a juíza.

Luiza Brunet é Embaixadora do Instituto, vítima de agressão e ativista na defesa das mulheres, além da advogada Marcela Bocayuva, a gestora Thainá Moares e a AGU Daiane Nogueira, responsáveis pelo impulsionamento deste grande movimento.

“A voz das mulheres que sofrem agressão não pode ser reprimida, ela deve ecoar até ser ouvida”, diz Brunet, que completa: “A liberdade feminina não pode estar sob risco, não podemos aceitar violência alguma contra as mulheres. Nosso trabalho está pautado na propagação do compromisso das organizações/instituições que defendam e acolham as mulheres vítimas de violência, mas não é só. Investiremos em disseminar informações sobre apoio à denúncia nos casos de violência e independência econômica. Estas iniciativas merecem a atenção de toda a população brasileira.”

*Selo nós por elas*

Uma das ações inovadoras do Instituto Nós por Elas será o selo em parceria com a ABNT para certificar as organizações comprometidas com o combate à violência contra a mulher, assim como funciona a certificação ISO9001, ISO37001, essa certificação será um exemplo para o mundo. O selo “nós por elas” será um grande avanço na conscientização coletiva dessa pauta, de modo que as empresas, organizações e instituições serão submetidas à auditoria e posteriormente poderão receber a certificação desde que comprovem a adoção dos protocolos para proteção da mulher de acordo as diretrizes de normas nacionais e internacionais.

*Campanha do Sinal Vermelho e Resgate das juízas afegãs*

Projetos voltados à proteção das mulheres foram um marco na gestão da juíza Renata Gil a frente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) entre 2020 a 2022. O instituto Nós por Elas é fruto do desdobramento de várias dessas ações, como ação humanitária de resgate das juízas afegãs, reconhecida mundialmente por salvar vidas de juízas ameaçadas de morte pelo talibã e trazê-las ao Brasil, além da Campanha do Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, que virou lei federal e destaque em todo o país. A campanha foi uma grande forma de conscientização para que as mulheres, vítimas de violência, se sentissem seguras para denunciarem quaisquer tipos de violência. As mulheres são orientadas a desenhar um “x” vermelho na palma da mão e mostrá-lo em comércios, bancos, escolas e diversos locais como pedido de socorro. Com isso, a campanha viralizou e alcançou milhares de pessoas, tornando-se conhecida no Brasil e no mundo.

veja mais em:   Marcela Bocayuva | LinkedIn e Marcela Bocayuva (@marcelabocayuva)  Instagram

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