De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Mato Grosso do Sul gerou 24.340 novos empregos com carteira assinada nos cinco primeiros meses deste ano, 71% a mais que o qualitativo acumulado durante todo o ano de 2020, que foi de 14.173.
Segundo o relatório do Caged divulgado nesta semana pelo Ministério da Economia, maio fechou com 4.309 empregos gerados no mês.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruckos avaliou que os crescimentos que mais cresceram foram o da indústria e agronegócio.
“A Construção Civil desponta como a que tem capacidade de gerar muita vaga em curto tempo e para um público específico”, disse.
Além disso, o Estado apresentou variação positiva de 4,58% entre contratações e admissões, quarto melhor resultado do País, atrás somente de Santa Catarina (5,15%), Mato Grosso (5,12%) e Goiás (5,03%).
No mês de março, o saldo de geração de empregos foi de 5.152 postos de trabalho formais.
De acordo com o levantamento do Caged, foram contratados 23.867 trabalhadores com carteira assinada naquele mês, enquanto 18.715 foram demitidos, resultando no saldo positivo.
No Estado, setor de atividade econômica que mais contribuiu para o resultado positivo foi o de serviços, com 2.555 novas vagas, seguido por comércio (958), agropecuária (798), indústria (574) e construção (267).
Retomada MS
O programa lançado na última semana para recuperar economia local prevê ainda a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até dezembro de 2022 para 6 mil bares e restaurantes cadastrados no Simples Nacional, o que representa 95% das microempresas do Estado.
Os outros 5%, consideradas como empresas, terão redução da alíquota, dos 7% cairá para 2%. O novo pacote também isenta de IPVA os veículos vinculados aos segmentos de turismo, bares e restaurantes
A renúncia fiscal prevista para esses setores com os impostos estaduais soma R$ 14,8 milhões.
Também foi lançado um programa de microcrédito com juro zero. Microempreendedores com renda ou faturamento de até R$ 360 mil por ano poderão financiar até R$ 30 mil com aval do Estado.
O parcelamento poderá ser feito em até 24 vezes, com carência de 6 meses.
Informações do site Correio do Estado