Internacional – 05/01/2012 – 15:01
Um vídeo divulgado nesta quinta-feira (5) mostra uma rachadura que partiu o navio cargueiro Rena ao meio, na costa de Tauranga, na Nova Zelândia. Mergulhadores, no entanto, não conseguiram verificar se o casco do navio permanece intacto abaixo da superfície da água. A embarcação naufragou em 5 de outubro, e provocou o vazamento de petróleo no que é considerado o pior desastre marítimo da história do país.
A situação precária do navio deve piorar com a previsão de tempo ruim para o sábado, o que deve provocar ondas de até sete metros de altura. Autoridades marítimas neozelandesas disseram que o mau tempo deve ser o pior a atingir o navio desde seu naufrágio.
A maior parte da carga do navio já foi removida, mas ainda restam 800 contêineres à bordo.
As autoridades acusaram o capitão do Rena e o segundo oficial, que segundo o governo provocaram o naufrágio ao realizar uma manobra brusca para encurtar a rota.
Um total de 88 contêineres, propriedade da empresa grega Costamare, caíram ao mar, incluindo um que continha uma substância perigosa embora, segundo as autoridades, não represente nenhum risco.
O cargueiro de bandeira liberiana, que tinha cerca de 1,7 mil toneladas de combustível em seu interior, verteu mais de 300 delas ao mar desde que naufragou no recife de Astrolabe, a 12 km da cidade portuária de Tauranga. A “maré negra” causou a morte de mais de 200 aves selvagens e a contaminação de várias praias de Tauranga.
Fonte: UOL