Data de julgamento ainda não foi definida, onde autora, de 61 anos continua presa em Três Lagoas.
Aparecida Graciano de Souza, 61 anos, acusada de assassinar e esquartejar seu ex-companheiro vai passar por juri popular. A decisão foi tomada pela Comarca de Três Lagoas, porém a data ainda não foi defininda.
O crime aconteceu em 26 de maio de 2023 em Selvíria (MS), quando Antônio Ricardo Cantarin, 64 anos foi morto envenenado com veneno para ratos por Aparecida como se fosse remédio para barriga. Ao perceber que já estava morto, o cobriu e foi dormir em outro cômodo. No dia seguinte, cortou o corpo de Antônio com uma faca de cozinha e depois, incomodada com o mau cheiro do cadáver, tentou se livrar colocando o tronco da vítima em uma mala, pedindo ajuda aos vizinhos, usando a desculpa de que ali dentro estaria alguns pedaços de panos velhos, onde morcegos e outros bichos estariam mortos.
O cadáver então foi colocado no banco de trás do carro de Aparecida, onde ela e dois vizinhos foram até o local onde a mala foi descartada. Ao voltarem, deu R$ 20 aos homens que lhe ajudaram. Já no dia 25 de maio, ela pegou os membros que estavam dentro do freezer, colocou no carro, mas o mesmo teria apresentado problemas, não conseguindo sair, onde os sacos foram jogados no dia 26 de maio, na rodovia sentido a Três Lagoas.
Na decisão do juiz Rodrigo Pedrini Marcos, foi argumentado que há indícios suficientes de autoria para encaminhamento do caso para a análise do Tribunal do Juri, onde o Ministério Público ofereceu uma denúncia contra Aparecida por homicídio qualificado por motivo torpe, além de emprego de veneno. A defesa da autora alega que ela seria vítima de abusos.