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quarta-feira, 18 de setembro, 2024

MS registra mais de 15 mil casos confirmados de dengue em 2024

Boletim aponta 29 óbitos confirmados e avanço da vacinação entre jovens de 10 a 14 anos.

O cenário da dengue em Mato Grosso do Sul em 2024 tem sido alarmante. Segundo o boletim divulgado nesta quarta-feira, 11, o Estado já contabiliza 19.013 casos prováveis da doença, dos quais 15.800 foram confirmados. Com 29 óbitos confirmados e outros 16 em investigação, a situação traz à tona a importância da prevenção e do cuidado com a saúde pública.

Entre os municípios que registraram mortes estão Maracaju, Dourados, Campo Grande, Bonito e outros 12. O boletim também destacou que 15 das vítimas fatais possuíam comorbidades, o que reforça o impacto da dengue em grupos de risco.

Nos últimos 14 dias, nenhuma cidade apresentou incidência média ou alta da doença, sugerindo uma leve trégua na transmissão, mas a ameaça ainda persiste. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) segue atenta, especialmente com a chegada da vacina, que pode se tornar um divisor de águas na luta contra o vírus.

Vacinação: um novo capítulo na prevenção

Com o objetivo de conter o avanço da doença, 87.590 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas no Estado. O público-alvo, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, foi escolhido com base na alta incidência de hospitalizações nessa faixa etária. Mato Grosso do Sul já recebeu 173.140 doses da vacina, e a expectativa é que a adesão continue crescendo.

A campanha de vacinação representa esperança para o futuro, com um esquema composto por duas doses, aplicadas em um intervalo de três meses. A imunização pode reduzir drasticamente os casos graves, diminuindo internações e óbitos.

Chikungunya: outro desafio de saúde

Além da dengue, o Estado também enfrenta o aumento nos casos de chikungunya. Até o momento, 3.209 casos prováveis foram registrados, com 884 confirmações. Felizmente, não houve mortes causadas pela doença. A SES alerta que os sintomas da chikungunya podem ser confundidos com os da dengue, e por isso, a automedicação deve ser evitada. Em caso de suspeita, o recomendado é procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

Com a ameaça da dengue e da chikungunya, o foco permanece na conscientização, na vacinação e nos cuidados preventivos. O esforço coletivo para evitar a proliferação do mosquito transmissor continua sendo crucial para combater essas doenças em Mato Grosso do Sul.

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