16/07/2013 – Atualizado em 16/07/2013
O jovem foi encontrado sem vida ao lado da rodovia BR-158, a aproximadamente 10 Km da ponte do Rio Sucuriú, entre Três Lagoas e Selviria-MS
Por: Da Redação
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Três Lagoas iniciaram as investigações para apurar a morte de Nilson Inácio Vieira de 23 anos, conhecido como “Nilson Cabeção”. O jovem foi encontrado morto por volta das 17h20min desta segunda-feira (15) às margens da rodovia BR-158 que liga Três Lagoas ao município de Selvíria-MS.
ÚLTIMA LIGAÇÃO
Familiares comunicaram a Polícia Civil que por volta das 15h30min de ontem (15), a vítima telefonou no celular do irmão dizendo que amava muito sua família e pediu perdão pelo crime de homicídio que havia cometido no último dia 23 de Junho deste ano contra sua ex-esposa, Dayane Priscila de Lima Santos de 20 anos, morta por ele a tiros.
Na ocasião, o crime aconteceu na residência da jovem, na Rua Bernardino Antônio Leite no bairro Santa Rita, em Três Lagoas.
Na ligação, “Nilson Cabeção” também afirmou que amava muito sua ex-companheira, mais que sua própria família e que estava meio tonto com a situação. Antes de desligar o telefone, o jovem informou que estaria às margens da rodovia a aproximadamente 10 Km da ponte do Rio Sucuriú.
PROCURA DOS FAMILIARES
O irmão de “NiLson Cabeção” junto com seu pai estiveram na região e após buscas, encontraram o corpo do jovem caído ao lado da pista. A vítima estava com o rosto virado para o chão com sangramento na boca.
INVESTIGAÇÕES DA DIG
Ao lado da vítima, a polícia não encontrou nenhum tipo de material contundente ou mesmo arma de fogo que possa ter matado o jovem em um possível suicídio. Devido à vítima estar sofrendo ameaças de morte devido o crime praticado por ele, a polícia não descarta a possibilidade de “Nilson” ter sido morto como forma de vingança.
MISTÉRIO NA MORTE DE “NILSON CABEÇÃO”
O corpo da vítima foi removido ao Hospital Auxiliadora pelos próprios familiares que o trouxeram na caçamba de uma camionete na expectativa do jovem estar com vida. Ao dar entrada na unidade de saúde, o médico responsável pelo atendimento confirmou a morte de “Nilson”.
Como o jovem não tinha em seu corpo perfuração de projétil de arma de fogo, sintomas de envenenamento ou mesmo marcas de estrangulamento, a causa da morte foi registrada na Polícia Civil como morte a esclarecer.
Após exames periciais no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) de Três Lagoas, o corpo foi liberado à família para o sepultamento.