Um militar, identificado como Matthew Livelsberger, supostamente explodiu um Tesla Cybertruck em frente ao Hotel Trump, em Las Vegas, utilizando ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT. A informação foi divulgada pela polícia, que há quase uma semana analisa o computador portátil, o celular e o relógio de Livelsberger.
As autoridades descobriram que o militar buscou no ChatGPT informações sobre explosivos, a velocidade de munições específicas e a legalidade de fogos de artifício no Arizona. Em diversas anotações encontradas pela polícia, Livelsberger escreveu que os EUA estavam “em estado terminal e a caminho do colapso”, criticando políticas, problemas sociais e temas internacionais, incluindo a guerra na Ucrânia.
A investigação concluiu que o ex-militar não era opositor de Trump e deixou registrado que os Estados Unidos deveriam “se unir” ao presidente eleito e a Elon Musk, dono da Tesla. Livelsberger, que serviu no Afeganistão em duas ocasiões, explicou em suas anotações que a explosão era um “alerta” para os problemas do país.
A polícia também encontrou textos em que Livelsberger dizia precisar “limpar” a cabeça para esquecer os “irmãos que perdi e me libertar da culpa pelas vidas que tirei”. O militar, de 37 anos, suicidou-se pouco antes da explosão do veículo da Tesla, que causou ferimentos leves em sete pessoas. O incidente ocorreu no mesmo dia de um ataque em Nova Orleans que matou 14 pessoas, planejado a partir de vídeos feitos por óculos de sol equipados com câmera.
As autoridades investigaram possíveis ligações entre os dois ataques, mas concluíram que não estão relacionados.
Com informações Agência Brasil