As atletas do time sub-16 de basquete da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (SEJUVEL) de Três Lagoas (MS) estão fazendo a diferença. No campeonato estadual deste ano, a equipe que disputou a final, ficando com o vice-campeonato por apenas um ponto de diferença. A performance chamou a atenção dos técnicos da Seleção Sul-mato-grossense, que viram em Joanna Acre, pivô de 15 anos, um grande potencial. Como resultado, ela foi convocada para integrar a seleção de Mato Grosso do Sul nos Jogos do Mercosul, realizados na primeira quinzena de outubro. Na competição, Joanna trouxe para Três Lagoas a medalha de prata e uma nova convocação, agora para o Campeonato Brasileiro Sub-16. A jovem atleta embarca nesta sexta-feira (1) para Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, onde defenderá o estado na fase final do torneio, que ocorrerá de 2 a 11 de novembro.
Além de Joanna, outras duas atletas da SEJUVEL, Heloisa Navas Sabino e Sara Conceição Da Silva, também foram convocadas, reforçando o talento da equipe de Três Lagoas no cenário esportivo nacional.
Quem é Joanna Acre
Joanna vem de uma família com raízes profundas no esporte. Ela é neta da professora Cacilda Acre Rocha, que dá nome ao Estádio Municipal de Três Lagoas, do professor Paulo Fonseca Rocha (o Paulão) e da renomada professora de educação física Maria Helena Guedes Rocha. Essa herança familiar foi um incentivo importante para a dedicação da jovem ao basquete.
“Vejo a dedicação dela todos os dias, treinando intensamente e se entregando de corpo e alma. Desde pequena, Joanna demonstrava habilidades esportivas – praticou balé e natação –, mas encontrou no basquete sua verdadeira paixão,” contou a mãe, Thais Acre, com orgulho.
O técnico Edilson Tavares da Silva, conhecido como Dicão, também ressaltou o comprometimento de Joanna: “Ela nunca falta aos treinos e leva tudo muito a sério. Para evoluir no esporte, esse comprometimento é fundamental.”
Para Joanna, o basquete representa muito mais do que uma atividade esportiva: “O basquete é o resumo da minha vida; ele me inspira, me ensinou a ter compaixão e trouxe amizades que valorizo muito. Cada ciclo no basquete tem sido uma experiência incrível.”