A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) alertaram sobre os graves riscos associados ao uso de medicamentos injetáveis alternativos ou manipulados para tratar obesidade e diabetes.
Esses medicamentos, como a semaglutida (Ozempic, Wegovy) e a tirzepatida (Mounjaro, Zepbound), exigem processos rigorosos de fabricação para garantir sua eficácia e segurança. As versões alternativas carecem de bases científicas e regulatórias, expondo os usuários a sérios riscos à saúde.
As entidades recomendam que profissionais de saúde não prescrevam essas versões e que pacientes busquem apenas medicamentos aprovados pela Anvisa. As vendas em sites e redes sociais também são desaconselhadas devido ao risco de adulteração e contaminação.
Além disso, a OMS destacou a escassez global de medicamentos, aumentando a procura por opções não oficiais e falsificadas. Em outubro, a Anvisa foi informada sobre possíveis fraudes com rótulos de Ozempic.
A orientação é adquirir medicamentos apenas em farmácias regularizadas, com nota fiscal, e seguir recomendações baseadas na ciência e ética para garantir a segurança e o bem-estar da população.
Com informações Agência Brasil