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Três Lagoas
quarta-feira, 27 de novembro, 2024

MEDICAMENTOS – Assim como cenário nacional, Secretaria de Saúde mantém o alerta sobre risco de desabastecimento

TRÊS LAGOAS (MS) – Ocitocina, amicacina, atropina, neostigmina e dipirona, analgésico anti-inflamatório são alguns dos remédios em falta nos estabelecimentos hospitalares e farmacêuticos do país, segundo as instituições do setor. Por enquanto, apesar do atual cenário nacional, Três Lagoas está em uma situação mais “confortável”, segundo informou a secretária Municipal de Saúde (SMS), Elaine Furio.

Entretanto, a SMS alerta que pode haver, futuramente, falta de medicamentos na Rede Municipal de Saúde, pois os vencedores da licitação estão pedindo desclassificação de alguns itens adquiridos por não ter o produto, e outros por serem fornecidos pela esfera federal.

Elaine explica que os medicamentos são classificados como pactuados, que são aqueles que o Município compra diretamente, e os não-pactuados, que vem direto do Ministério da Saúde.

“Geralmente os medicamentos não-pactuados (esfera federal) são os primeiros a faltar. Mas, neste momento, ainda estamos em uma situação mais confortável comparado a outras cidades” explicou a secretária da pasta.

Entre os medicamentos que ainda não foram adquiridos, por conta da falta no mercado farmacêutico em geral, estão a amoxicilina e clavulanato, mas há estoque na Rede Municipal de Saúde.

A Azitromicina foi adquirida pela SMS, mas o vencedor pediu desclassificação, e há possibilidade do segundo e terceiro colocados não aderirem ao certame, por conta da alta nos preços.

Em relação ao Dipirona, outro medicamento escasso em diversas cidades, Três Lagoas tem em estoque e efetuou nova compra, aguarda agora receber o item do fornecedor.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), entre os motivos da escassez de remédios está o atual cenário pandêmico e geopolítico mundial, com a guerra na Ucrânia e o lockdown na China, que têm prejudicado a importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs).

O aumento do dólar, do combustível e da energia, que elevaram o preço da matéria-prima, também impactam no fornecimento de produtos.

Com informações da PMTL.

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