Dados divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta sexta-feira (21) apontam que Mato Grosso do Sul já registrou 2.515 casos prováveis de dengue em 2025, sendo 804 confirmados. As informações constam no boletim referente à 7ª semana epidemiológica. Até o momento, uma morte foi confirmada em decorrência da doença, no município de Inocência, e outras duas estão sob investigação.
Nos últimos 14 dias, os municípios de Japorã e Pedro Gomes apresentaram incidência média de casos confirmados de dengue. A SES reforça a importância de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e a busca por atendimento médico em caso de sintomas.
O boletim também destaca os avanços na vacinação contra a dengue em Mato Grosso do Sul. Até o momento, 126.409 doses foram aplicadas na faixa etária permitida pela bula do imunizante. O estado recebeu, ao todo, 207.796 doses do Ministério da Saúde.
O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue dentro do grupo de 6 a 16 anos.
Chikungunya também preocupa
Além da dengue, a SES monitora os casos de Chikungunya no estado. Até a 7ª semana epidemiológica, foram registrados 1.468 casos prováveis, com 130 confirmações no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Não há óbitos registrados pela doença, mas a secretaria alerta para a importância de evitar a automedicação e buscar atendimento médico em caso de sintomas como febre, dores articulares e manchas vermelhas na pele.
SES reforça cuidados e prevenção
A SES ressalta que a população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, eliminando recipientes que possam acumular água parada. Além disso, a secretaria orienta que, ao apresentar sintomas de dengue ou Chikungunya, as pessoas procurem imediatamente uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
Para mais informações, confira os boletins epidemiológicos:
Com informações Agência de Noticias do Governo de MS