03/08/2017 10h01
Por: Ana Carolina Kozara
A desistência de última hora das consultas e exames pré-agendados nas unidades de saúde geram prejuízos ao SUS. Em Três Lagoas, conforme divulgado pelo Departamento de Relações Institucionais de Saúde, do órgão, as faltas chegam a quase 50% dos casos.
Conforme consta em relatório divulgado nesta semana, entre janeiro e julho deste ano foram pré-agendadas 31.753 consultas no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e que 18.515 foram realizadas – 42% dos atendimentos deixaram de ser realizados.
De acordo com a diretora do departamento, Rosalba Maria do Nascimento, o fato de o paciente não avisar previamente que não poderá comparecer à consulta gera inúmeros prejuízos aos cofres públicos e à melhoria da qualidade dos serviços, isso porque durante o período que o médico fica “parado”, poderia realizar o atendimento de uma pessoa que aguarda na fila de espera.
“Quando o paciente desiste com antecedência, por um ou outro motivo, e comunica a desistência, a vaga que se criou com essa desistência é preenchida a tempo por outro paciente que está na fila de espera e que precisa muito desse atendimento”, comentou a diretora de Saúde.
Atendimentos nas unidades de saúde de Três Lagoas no primeiro semestre:
Clínica da Criança e Ortopedia: 12.443 procedimentos agendados X 4.178 realizados;
Clínica da Mulher: 5.926 consultas e exames agendados X 3.073 realizados;
Clínica de Diagnóstico e Cirurgia: 8.210 procedimentos marcados X 2.808 realizados;
Clínica do Idoso: 3.869 procedimentos agendados X 921 realizados.
Rosalba ainda destacou que os procedimentos de média e alta complexidade, como é o caso das consultas realizadas em Campo Grande (MS) tem um alto índice de faltas, sendo que desde o começo do ano, dos 535 encaminhamentos feitos para a capital do estado, 243 pacientes faltaram sem avisar. (Com informações da Assessoria de Comunicação)

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