Espanhola foi a única a apresentar proposta para conseguir concessão de terminais que inclui Congonhas.
Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã foram leiloados por R$ 2,45 bilhões, um ágio de 231,02% do valor mínimo do lote de 15 terminais aeroportuários, que era de R$ 740,1 milhões. O único lance foi dado pela Aena Desarrolo Internacional durante leilão na B3, Bolsa de valores de São Paulo.
Junto com o mesmo grupo de aeroportos que passarão a ter concessão da empresa espanhola Aena está o maior aeroporto do país, o terminal de Congonhas, em São Paulo. Ainda dividem o mesmo lote aeroportos de Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.
Assim que assumir os 15 aeroportos, a Aena terá o direito de explorar os locais por 30 anos e a obrigação de investir cerca de R$ 7,2 bilhões nos empreendimentos. Esses 15 terminais representam 15,8% do total do tráfego de passageiros no Brasil, ou seja, cerca de 30 milhões de passageiros por ano. A assinatura dos contratos de concessão deverá ocorrer após a homologação do resultado pela diretoria da Anac, em data que ainda será definida.
Até o momento, o programa de privatização de aeroportos do governo federal já repassou à iniciativa privada 77,5% do tráfego nacional entre os anos de 2011 e 2021. Com esta sétima rodada de leilões o percentual vai atingir 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos no país.