Falta de clareza e sinceridade sobre dinheiro resulta em diversos términos no Brasil
A infidelidade financeira não se limita apenas ao uso de dinheiro do casal para financiar relacionamentos extraconjugais. O problema pode surgir em situações consideradas menos importantes, mas que têm o potencial de causar grandes problemas. Algumas dessas situações incluem:
- Esconder compras do parceiro;
- Mentir sobre a própria renda ou sobre qualquer dinheiro que entra ou sai da conta no mês;
- Exceder o limite de gastos estabelecido no relacionamento com itens não essenciais;
- Esconder problemas financeiros, como dívidas;
- Tomar decisões que impactam a renda do casal ou da família, como mudar de emprego ou trocar de carro, sem considerar a opinião do parceiro.
Para evitar problemas com a infidelidade financeira, é importante priorizar a honestidade no relacionamento. No entanto, isso pode ser desafiador devido às diferentes visões sobre dinheiro que as pessoas têm, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo.
O educador financeiro da Rico Investimentos e autor do livro “Emoções Financeiras”, Thiago Godoy, e Jansen, da Fatorial, fornecem três principais dicas sobre como aplicar a fidelidade financeira na prática:
- Conversar sobre dinheiro desde o início do relacionamento;
- Ser transparente sobre renda, despesas e objetivos financeiros;
- Construir uma reserva de emergência.
Segundo Thiago, é importante discutir sobre dinheiro assim que o casal decidir ter um relacionamento sério. Para ele, um namoro ou casamento não se sustenta apenas com amor, mas também com parceria em várias áreas, incluindo finanças. É essencial que ambas as partes tenham uma visão semelhante ou complementar em relação às finanças para que o relacionamento funcione a longo prazo.
Os especialistas concordam que a transparência é a melhor forma de evitar casos de infidelidade financeira. Isso inclui compartilhar informações sobre renda, gastos, metas financeiras e o valor necessário para alcançá-las, entre outros aspectos. Planilhar essas informações pode ser uma boa prática.
Informações: G1