Por: Redação
Um grande movimento a nível nacional aconteceu na ultima quarta-feira (05) nos gramados da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.O Movimento realizado pelo público evangélico trouxe a tona um assunto muito polêmico e vislumbrado por diferentes óticas;a prática do aborto.
Diante desse movimento procuramos saber qual a realidade de Três Lagoas quando o assunto é aborto.
A diretora da saúde coletiva, Ludmila Silva Sales, relatou que o município segue os mesmos parâmetros nacionais, o aborto é ilegal a salvo nos casos de abuso sexual comprovados ou quando o feto sofrer de anencefalia.
Três Lagoas não apresenta um alto índice de casos de aborto Felizmente a incidência de casos de bebês anencéfalos são bem raros e geralmente, nos casos registrados, a maioria das mães, optam por levar a gravidez até o final, caso não exista nenhuma intervenção médica. Essa gestante é acompanhada durante todo o período de gestação e é considerada como uma gravidez de alto risco.
No segundo caso, o índice de solicitação para o aborto legal diante de abuso sexual também é baixo, segundo Ludmila, um ao ano.
O município não apresenta registro de denuncia de casas, clinicas clandestinas ou parteiras que fazem a prática do aborto ilegal, quando surgem casos isolados de registros nos hospitais,normalmente a própria pessoa buscou recursos, por meio de medicamentos ilegais, dosagens erradas, etc.
A diretora alerta essas mulheres para o perigo dessa prática, “a interrupção da gravidez por esses métodos são muito preocupantes, ela pode causar uma infecção grave no útero, que a impossibilite de ter filhos novamente, essa infecção pode levar a necessidade da retirada do útero, ou a ação pode até mesmo ocasionar a própria morte da mulher”.