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sábado, 15 de março, 2025

Incêndio já devastou mais de 3 mil hectares de vegetação na região de Bonito

Após 4 dias de incêndio na cidade de Bonito, região sudoeste de Mato Grosso do Sul, uma área de 3.650 mil hectares de vegetação já foram devastadas pelas chamas, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS).  

A situação na região desencadeou uma operação denominada Panemorfi (bonito em Grego), o combate ao incêndio na região do Rio da Prata conseguiu conter as chamas que avançavam em direção ao Parque Nacional da Serra de Bodoquena. 

Com ajuda de retroescavadeira para frear o fogo, militares, brigadistas e voluntários atuavam na linha de frente. Para controlar as chamas estão empenhados 50 militares, 2 aviões, 11 viaturas e 2 embarcações.

O incêndio começou na noite de quarta-feira (7), e contou com equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e voluntários da cidade.  O Corpo de Bombeiros destaca a importância da população se conscientizar sobre os prejuízos para a fauna e flora.

Durante a operação, uma sucuri de pelo menos 5,5 metros foi encontrada pelo Corpo de Bombeiros neste domingo (11), militares que encontraram o animal afirmam que “é este o resultado de um incêndio florestal” e lamentaram a perda.

“Tivemos um incêndio florestal na região de Bonito, fazendo uma vistoria na área encontramos uma sucuri, animal de aproximadamente 5 metros, com 80 kgs que infelizmente não conseguiu se livrar das chamas. Muito triste!”, relatou o capitão Valdeck do CBMMS. 

Um foco de menor proporção já foi apagado no Morro do Mateus, também em Bonito, durante a madrugada de quinta-feira (8). O município turístico sul-mato-grossense, conhecido pelas belezas naturais, fica entre os biomas do Cerrado e da Mata Atlântica.

A origem do incêndio e as causas do fogo ainda são desconhecidas pelas autoridades e serão investigadas.

Pantanal em chamas

Focos de incêndio começaram a ser registrados no Pantanal Sul-mato-grossense no início deste mês.Equipes do Corpo de Bombeiros realizam a Operação Hefesto, para combate às chamas.

Na região da Nhecolândia e do Paraguai-Mirin, as equipes realizam ações de combate aos focos de calor.  

No sábado (10), os militares percorreram grandes fazendas com o extenso território para realizarem o trabalho de rescaldo das chamas. Característico no pantanal, o fogo de turfa ou fogo subterrâneo ocorre quando não há chuva em abundância.  

De acordo com o Sistema de Monitoramento de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Corumbá configura como o município brasileiro com maior foco de queimadas no País, com 322 notificações neste ano. 

Informações do site Correio do Estado

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