A seleção brasileira feminina de handebol iniciou sua campanha na Olimpíada de Paris com uma atuação brilhante, derrotando a Espanha por 29 a 18 na Arena 6 do Complexo Esportivo Paris, pelo Grupo B. Sob o comando do técnico Cristiano Rocha, o Brasil dominou a partida desde o início, destacando-se pela defesa sólida que limitou as oportunidades das adversárias e facilitou os ataques rápidos e eficientes. Bruna de Paula, Larissa, Tamires e Patrícia se destacaram, cada uma marcando três gols no primeiro tempo, ajudando a equipe a abrir uma vantagem de 15 a 10 antes do intervalo.
No segundo tempo, a seleção brasileira manteve o ritmo intenso, alcançando um impressionante aproveitamento de 70% nos ataques. Bruna de Paula e Patrícia foram as maiores pontuadoras do jogo, cada uma com seis gols. A goleira Gabi Moreschi, em sua estreia olímpica, brilhou com 14 defesas em 31 arremessos, alcançando um aproveitamento de 47%, bem acima da média usual de 30%. Com essa performance, o Brasil assegurou uma vantagem confortável e controlou o marcador até o final, selando a vitória por 29 a 18.
A vitória marca a primeira vez em 10 anos que o Brasil derrota a Espanha, a última sendo em um torneio internacional realizado na casa das adversárias. Com este triunfo, a seleção brasileira dá um passo importante em um grupo considerado o mais difícil da competição, que inclui a França, atual campeã olímpica e mundial, e a Holanda, campeã mundial em 2021. O próximo desafio será contra a Hungria, no domingo (28), às 4h (horário de Brasília), seguido por confrontos decisivos contra França, Holanda e Angola.
A fase de grupos da Olimpíada de Paris funciona no formato de todos contra todos, com as quatro melhores equipes de cada chave avançando para as quartas de final. O desempenho sólido do Brasil na estreia aumenta as expectativas para as próximas partidas, onde a equipe buscará manter o ímpeto e garantir uma vaga na próxima fase. A trajetória olímpica promete ser desafiadora, mas a seleção brasileira feminina de handebol mostrou que está preparada para enfrentar os maiores adversários e lutar por uma medalha.