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quarta-feira, 23 de outubro, 2024

Governo Temer vai retomar 44 obras paradas no Estado

08/11/2016 – Atualizado em 08/11/2016

Anúncio foi feito ontem (7) e inclui o término de UBS (Unidade Básica de Saúde) do tipo 2 em Três Lagoas, no valor R$ 500 mil

Por: Marcio Ribeiro com O Estado

O governo do presidente Michel Temer anunciou na tarde desta segunda-feira (7) a retomada, nos próximos quatro meses, de 1.110 obras inacabadas em todo o Brasil, prevendo a geração de 45 mil empregos. Apenas em Mato Grosso do Sul serão 44 empreendimentos que voltarão a ser construídos, em um investimento de R$ 88 milhões. A relação completa foi divulgada ontem pelo Ministério do Planejamento.

Do total de obras a serem retomadas, 16 estão em Campo Grande, e perfazem um investimento total de R$ 27,6 milhões: são 14 creches do tipo B (que podem atender a 112 crianças em tempo integral ou 224 em dois períodos), 11 delas ao custo de R$ 1,3 milhão –9 com mais da metade das obras concluídas e uma com menos de 50% de conclusão) e três orçadas em R$ 1,7 milhão (todas com percentual de conclusão inferior a 50%). Os recursos são do Ministério da Educação.

Para a Capital também estão previstas as conclusões de duas praças com complexos culturais e esportivos, totalizando 7 mil metros quadrados –construídas nos bairros Parque do Sol e Jardim Noroeste. Uma delas foi orçada em R$ 3,9 milhões, e outra em R$ 4,4 milhões, em valores a serem repassados pelo Ministério da Cultura.

Também foram anunciados recursos para a conclusão de duas creches em Dourados –a 226 km da Capital–, ao custo de R$ 1,4 milhão cada pagos pelo MEC, e outros R$ 7,9 milhões para investimentos habitacionais e urbanísticos no Jardim Água Boa, oriundos do Ministério das Cidades. A pasta ainda arcará com outros R$ 25,6 milhões em investimentos pelo Estado, para obras com menos de 50% de conclusão.

Serão destinados recursos para Pedro Gomes (R$ 800 mil), Iguatemi (R$ 1,6 milhão), Coxim (R$ 2,4 milhões), Rochedo (R$ 500 mil), Ivinhema (R$ 3 milhões), Sete Quedas (R$ 2,3 milhões), Aquidauana (R$ 3,6 milhões), Anastácio (R$ 1,7 milhão), Sidrolândia (R$ 700 mil) e Coronel Sapucaia (R$ 900 mil); além de R$ 8,1 milhões para Corumbá, para obras nos bairros Cristo Redentor e Guatós.

Água e esgoto

A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) terá R$ 21 milhões em investimentos destravados no Estado, para execução de obras nos setores de água e esgoto em Bela Vista (R$ 4,2 milhões), Figueirão (R$ 1,4 milhão), Tacuru (R$ 600 mil), Cassilândia (R$ 5 milhões), Juti (1,4 milhão), Santa Rita do Pardo (R$ 1,7 milhão), Japorã (R$ 1 milhão), Ladário (R$ 900 mil) e Douradina (R$ 2,4 milhões), nas áreas urbana e rural; somando-se ainda R$ 2,4 milhões para obras de esgotamento sanitário em Ponta Porã –que teve garantidos, ainda, R$ 2 milhões para uma praça de esportes e cultura.

Também foram previstas a retomada de uma quadra de esportes em Nioaque, ao custo de R$ 500 mil, e de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do tipo 2 em Três Lagoas, de igual valor.

Meta

A retomada das obras foi anunciada pelo presidente Michel Temer, durante reunião com diversos ministros para detalhar as ações. Ao todo, cerca de 1,6 mil obras que estão paralisadas e serão retomadas.

Temer disse que a meta é que os 1.110 empreendimentos sejam reativados nos próximos 90 a 120 dias, em mais de mil cidades dos 26 estados e do Distrito Federal. Segundo ele, a maioria das obras envolve necessidades básicas dos municípios como creches, pré-escolas, postos de saúde e aeroportos.

“Esta tese de prosseguir nas obras que estão paralisadas tem em vista o que o governo quer. Gerar empregos. Estas obras terão como critério a transparência e inaugura o Governo Digital por meio do aplicativo Desenvolve Brasil, que será pioneiro na governança digital. Qualquer cidadão poderá acompanhar as ações e fazer sugestões”, afirmou Temer.

De acordo com o presidente, o custo total será uma “importância razoável”, em torno de R$ 2 bilhões. O anúncio ocorre após uma série de reuniões em que o governo discutiu os empreendimentos considerados prioritários em cada um dos ministérios e cujos gastos giram entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões cada. (Com Agência Brasil)

Ceinf do bairro Zé Pereira teve obras paralisadas; Capital teve 14 empreendimentos do gênero incluídos em anúncio. (Foto: Guilherme Pimentel/Arquivo OEMS)

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