Nos primeiros dois anos de mandato, o governo Lula registrou um aumento significativo nos gastos sigilosos por meio do cartão corporativo, que atingiram R$ 38,3 milhões. Esse montante supera em 9% os valores registrados no início da gestão Bolsonaro, refletindo uma tendência crescente nas despesas com cartões corporativos.
Além disso, o governo manteve 3.210 pedidos de informações negados com base na Lei de Acesso à Informação, justificando o sigilo por razões relacionadas a dados pessoais. A medida resultou na imposição de sigilos de 100 anos, um aumento de 8,4% em comparação ao governo anterior. Essas decisões levantaram preocupações sobre a transparência no uso de recursos públicos.
Especialistas criticam o crescente uso do sigilo, enfatizando que, em uma democracia, o segredo deveria ser a exceção e não a regra. Para muitos, a maior transparência nas ações do governo é fundamental para garantir o controle social e a confiança da população na gestão pública.