O governo federal está avaliando a possibilidade de incluir um vale gás para os beneficiários do novo Bolsa Família, cujo projeto foi entregue ao Congresso nesta segunda-feira (9) pelas mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Porém, o benefício depende do aval da Petrobras.
Há meses o presidente declara que estaria reformulando o Bolsa Família, que deve se chamar, a partir de novembro, de Auxílio Brasil. As mudanças não ficam somente no nome, mas também prevêem aumento no valor pago de até 50% e inclusão de mais beneficiários.
Sob a justificativa de alta no preço do botijão de gás, Bolsonaro informou que está negociando com a Petrobrás a possibilidade de criar um auxílio gás dentro do Bolsa Família.
A ideia do presidente seria uma ajuda a cada dois meses para aquisição de uma recarga de botijão de 13kg aos beneficiários.
“Preço lá quando ele é engarrafado custa R$ 45 e chega a R$ 100, R$ 110 no final da linha. O imposto federal é zero, eu zerei o imposto federal do gás. Então, o que passa de R$ 45 vai para o ICMS, que é o imposto do respectivo governador do estado, vai para o frete e vai para a margem de lucro de quem está vendendo. Então, no meu entender, podia ser uns R$ 60, R$ 65 no máximo o preço do bujão de gás“, disse Bolsonaro.
Novo Bolsa Família
O maior programa social do Brasil, o Bolsa Família, sofrerá mudanças a partir de novembro e terá novos valores, bônus e até nome. Separamos as informações oficiais divulgadas até o momento sobre o assunto. Mas, vale lembrar que algumas afirmações podem sofrer alterações.
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que o programa terá novo nome: Auxílio Brasil. Além disso, confirmou o valor médio de R$ 300 como o mais provável. Atualmente, o valor pago pelo programa é de cerca de R$ 192. Caso o valor anunciado pelo presidente seja confirmado, será um aumento de 50%. Há ainda a possibilidade de o valor chegar a R$ 400.
Além dos novos valores, o governo federal pretende incluir 3 milhões de novos beneficiários no novo Bolsa Família. Dessa forma, o Auxílio Brasil deve contemplar cerca de 16,9 milhões de pessoas, enquanto o antecessor abrange 13,9 milhões de brasileiros.
A mudança é um desejo antigo do presidente, que visa desvincular completamente o programa do PT. Também remete ao auxílio emergencial, principal mote eleitoral de seu mandato.
A medida visa continuar prestando assistência aos ‘órfãos’ do Auxílio Emergencial. Então, a expectativa do governo é de que as mudanças sejam colocadas em prática em novembro, quando encerram os pagamentos do Auxílio Emergencial.
Ainda segundo expectativa, o governo pretende vincular ao pagamento um “bônus” aos beneficiários do programa às receitas decorrentes das privatizações de estatais e outros ativos do Executivo.
Informações site Midiamax