11/07/2013 – Atualizado em 11/07/2013
Por: Assessoria
Em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Superintendência Estadual da Funasa de MS integra as discussões e o desenvolvimento de um projeto piloto voltado aos catadores de materiais recicláveis. A idéia é prestar um apoio social e profissional para a qualidade de vida e saúde da categoria.
As pesquisas estão em fase de desenvolvimento e funcionarão como um diagnóstico para ver as necessidades desses trabalhadores, dentro das atividades que desenvolvem até a carência de acompanhamento médico para alguma enfermidade. O foco será nos catadores do lixão de Campo Grande, seu ambiente de trabalho e o uso de equipamentos de proteção individual por exemplo. Essa classe de trabalhadores foi escolhida especialmente porque não estão integrados em cooperativas, fazendo com que tenham menos acesso a determinadas ações que os beneficiariam.
Com esse diagnóstico o grupo de pesquisa pretende pleitear recursos com a Funasa para o financiamento dos trabalhos, podendo incluir a implementação de laboratórios, uma equipe exclusiva para realizar atendimentos médicos aos trabalhadores, além da parceria com a equipe do Serviço de Saúde Ambiental (Sesam) da Funasa de MS proferindo palestras e oficinas de orientação aos catadores sobre resíduos sólidos.
O chefe do Sesam, Antonio Carlos Vilharva, lembra que a Funasa financia pesquisas científicas para universidades, e neste caso UFMS e Fiocruz se uniram para desenvolver o projeto em parceria. “Estamos acompanhando desde o começo para fazer parte de todas as etapas deste projeto, e, futuramente, entraremos com o que nos compete, a educação em saúde ambiental com orientações sobre resíduos sólidos”, afirma Vilharva.
A parceria poderá ser concretizada, em um primeiro momento, com um termo de cooperação técnica entre as três instituições, especificando a atuação de cada um no projeto. “Em Campo Grande temos seis cooperativas que realizam esse trabalho de separação dos recicláveis que já falaram de suas necessidades aos técnicos do Sesam. Mas esse trabalho de apoio e orientação aos que ainda não são cooperados é muito importante para o fortalecimento de suas atividades”, afirma o superintendente da Funasa de MS, Pedro Teruel.