O Governo Federal anunciou a prorrogação da atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Estado do Amazonas, com o objetivo de intensificar o combate ao crime organizado, ao narcotráfico e aos crimes ambientais nas regiões da calha do Rio Negro e do Rio Solimões. A operação, que terá caráter episódico e planejado, se estenderá por mais 90 dias, de 19 de janeiro a 18 de abril de 2025, e abrangerá os municípios de Barcelos e Coari, ambos localizados na região do interior do estado.
A prorrogação da operação visa garantir a manutenção da ordem pública e a proteção tanto das pessoas quanto do patrimônio nos municípios, em um momento crítico de intensificação de atividades ilícitas na região. A presença da Força Nacional contribuirá diretamente para o fortalecimento da segurança, oferecendo apoio ao Governo do Estado do Amazonas nas ações essenciais para o enfrentamento de delitos relacionados ao narcotráfico, ao desmatamento ilegal e à exploração ambiental.
O órgão responsável pela operação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que a atuação da Força Nacional será coordenada pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública. O planejamento estratégico para o uso dos efetivos e das operações será desenvolvido com base nas necessidades específicas da região e nas demandas do Governo do Estado do Amazonas.
Além disso, a operação contará com o apoio logístico do próprio Estado, que se comprometeu a disponibilizar a infraestrutura necessária para viabilizar as atividades da Força Nacional. Essa parceria é fundamental para garantir a eficácia das ações e o sucesso do enfrentamento à criminalidade organizada.
Entre os principais objetivos da operação, destacam-se: combate ao crime organizado e narcotráfico, combate aos crimes ambientais e garantia da ordem pública.
A atuação contínua da Força Nacional na região reflete a determinação das autoridades federais e estaduais em enfrentar os desafios de segurança pública no Amazonas, um estado que, devido à sua vastidão territorial e complexidade socioambiental, enfrenta uma série de dificuldades no combate à criminalidade.