17/07/2015 – Atualizado em 17/07/2015
Réplica: ex-presidente do Camelódromo de Três Lagoas procura a Rádio Caçula para falar sobre sua gestão.
Por: Redação
Sandra de Oliveira, ex-presidente da Associação do Shopping Popular de Três (camelódromo), procurou o Programa Toninha Campos na data de hoje (17), para falar sobre as palavras ditas por Genivaldo Alves Cordeiro, durante participação ao vivo na última quarta-feira (15), na Rádio Caçula, que se referiram diretamente à administração de Sandra.
Sandra disse que os motivos de sua presença na Rádio Caçula, era de esclarecer algumas palavras de Genivaldo Alves, que renunciou do cargo de presidente da associação na última segunda-feira (13).
Segundo Sandra, Genivaldo Alves nunca foi camelô, nunca foi vendedor de rua e não participou dos momentos mais difíceis do shopping popular e, durante sua administração, ele não pagava o condomínio totalmente, ou seja, o condomínio era de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), ele pagava apenas R$ 200,00 (duzentos reais).
Sobre as palavras de Genivaldo em relação às dívidas da associação, ela disse que entregou a administração do shopping com algumas dividas devido o não pagamento do condomínio por 40 lojistas no mês de novembro de 2014, sendo o valor de R$ 80,00 (oitenta reais) por condomínio. E ressalta que a associação foi entregue para a nova administração com divida de R$ 8.000,00 (oito mil reais), mas, com R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para receber.
Segundo Sandra, na sua gestão, teve aumento no valor do condomínio, pois muitas benfeitorias foram realizadas no local, por exemplo, aquisição de climatizadores de ambiente, bebedouros e até uma caixa d´água no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para suprir todas as necessidades do shopping.
Sandra ressalta que a associação do shopping popular ainda não conseguiu o alvará do Corpo de bombeiros, mas está trabalhando para isso.
Sandra falou que recebeu salário como presidente da associação do shopping popular somente por cinco meses, do total de nove anos que ela trabalhou a serviço da associação.
Sobre a redução no valor do condomínio, ela disse que Genivaldo não fez milagres, pois ele apenas demitiu os funcionários que trabalhavam na sua gestão e hoje a associação não conta com o apoio desses colaboradores, sendo que, ela acredita que a associação tem que ter todos os funcionários, como era na sua administração.
Sobre o dinheiro em caixa que Genivaldo alega ter, Sandra disse que esse dinheiro é proveniente de um fundo de reserva criado por Genivaldo no valor de R$ 20,00 (vinte reais), por mês de cada lojista e, em sua gestão ela não cobrava nada além do condomínio.
“As pessoas acham que é fácil comandar a Associação do Shopping Popular, na realidade é muito difícil, devido os problemas existentes, mas comandei sozinha a associação por nove anos”, relatou Sandra.
Conforme Sandra, a gestão de Genivaldo, de certa forma foi boa, por isso ela pediu para ele não renunciar, pois, além de “quebrar” a sequência de trabalho, também é uma forma de desrespeito com os lojistas que votaram nele.
Sandra afirmou que a presidência da associação do shopping popular, que hoje é composta de 108 associados, deve ser comandada por lojista e não precisa de pessoa de fora para administrar o local.
