Na manhã desta terça-feira (06) o programa Linha Direta com a Notícia recebeu o vereador Breno Cesar Vitório Gonçalves (Professor Negu Breno), que tenta reverter decisão do Tribunal de Justiça em uma condenação por falsidade ideológica. O vereador apresentou sua defesa e esclareceu as dúvidas da população sobre o que aconteceu.
“Isso aconteceu em 2013, enquanto eu era professor da Rede Municipal de Ensino. Não tem nada a ver com o mandato, com improbidade administrativa, corrupção ou roubo. Isso não faz parte do meu caráter, da minha índole”, disse Negu Breno em entrevista ao apresentador Romeu de Campos Jr. “Não vou aceitar pessoas que querem denegrir minha imagem”.
Breno esclareceu que naquela época, duas aulas ele poderia cumprir em qualquer local e quatro em sala de aula. “Exercia o cargo de assessor parlamentar e após isso continuava com minhas atribuições como professor da Rede Municipal. Com isso essas duas aulas eu mantive na Câmara Municipal, cumprindo meu papel como assessor parlamentar”.
Breno foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por ter assinado folha de presença contínua como professor, quando exercia a função de assessor parlamentar nomeado no gabinete do vereador Gilmar Garcia, e, segundo o MP, Breno era conhecedor de que não poderia exercer a função de professor, já que teria assinado documento dizendo que não possuía cargo que afrontasse a Constituição Federal que veda acumulação remunerada, ao ser nomeado na Câmara de Vereadores.
“Os dois cargos não batiam os horários. O período em que estava na Câmara era das 11h às 17h, e depois das 18h45 até as 22h dava aula na Rede Municipal. Naquele ano as sessões da Câmara eram no período noturno, quando eu participava das sessões utilizava do tempo em que eu poderia estar na minha residência”, disse o vereador.
“A Justiça não entendeu, a situação é difícil. Mas estou tranquilo para seguir meu mandato”.
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