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Entregue nesta quinta, subestação aumenta competitividade energética de MS

18/08/2016 – Atualizado em 18/08/2016

Por: Marcio Ribeiro com Notícias MS

A Subestação Campo Grande II, primeira em tensão de 230 kVA em MS, vai aumentar a competitividade econômica de Mato Grosso do Sul. A avaliação é do governador Reinaldo Azambuja. Durante a cerimônia de inauguração, o Governador de Goiás, Marconi Perillo anunciou reforço de investimentos de R$ 18 milhões. Na ocasião, foi assinado ainda um Termo de Cooperação Técnica nas Áreas de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. As ações fazem parte do processo de integração do Fórum Brasil Central.

Para a instalação, o Consórcio Pantanal ou Pantanal Transmissão S.A. – formado pela Cel Engenharia Ltda. e a empresa goiana Celg Geração e Transmissão S.A – investiu R$ 55 milhões. O governador Reinaldo Azambuja destacou a importância de novas fontes de energia elétrica para o aumento da vantagem competitiva do Estado. De acordo com Reinaldo, esse é o objetivo do Fórum Brasil Central, pensar regionalmente o Brasil, explorando potencialidades e experiências que deram certo entre os Estados parceiros.

“A vinda da subestação melhora as condições para a distribuição de uma energia de qualidade de Campo Grande para todo Mato Grosso do Sul. É o investimento privado beneficiando pessoas. No Fórum, discutimos a lógica de um desenvolvimento para nossa nação, pensando regionalmente, com a clareza de que juntos seremos maiores que a crise. A energia elétrica é fundamental para o desenvolvimento e a subestação torna o desenvolvimento industrial extremamente favorável em qualquer ponto de MS, aumentando nossa competitividade econômica”, declarou Reinaldo.

Marconi Perillo descreveu o momento como emblemático para o Governo de Goiás e informou que a empresa está se preparando para novos desafios. “Goiás traz a subestação para Mato Grosso do Sul e levamos a expertise da tecnologia da outorga de recursos hídricos para nosso estado. Esse é o exemplo de cooperação que a política do Fórum se propõe a fazer. Não tenho dúvidas que temos muito a compartilhar. Esse é com certeza um momento emblemático para Goiás”, declarou Perillo.

Subestação Campo Grande II

Integrante do Sistema Interligado Nacional – SIN, a Subestação Campo Grande II tem capacidade instalada de 300 mil KVA, o suficiente para atender toda a Capital. Com vistas a suprir a demanda futura, o consórcio tem previsão de investir mais R$ 18 milhões e colocar em operação, até março de 2018, mais um transformador de 150 mil KVA, ampliando a capacidade em 50%.

Partindo do fato que a energia, em muitos casos, tem se apresentado como entrave na concretização de empreendimentos, a nova subestação vem para solucionar os problemas com a distribuição. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul não sofre com falta de energia, mas é carente de sistema de distribuição em alguns pontos. Campo Grande ganha vantagem competitiva, passando a contar com um sistema completo e integrado com energia de alta tensão de qualidade e quantidade.

Recursos Hídricos

Reinaldo assinou um Termo de Cooperação Mútua com o Governo de Goiás, para transferência de tecnologia e conhecimentos do sistema online de outorga de recursos hídricos, uma ferramenta moderna, criada e implantada recentemente pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

A outorga da água é um ato administrativo, concedido pelo poder público e previsto na Política Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, bem como garantir o acesso universal aos recursos hídricos.

Em Mato Grosso do Sul, todo o processo de solicitação e análise dos processos de outorga é atualmente feito online, por meio de um sistema desenvolvido pela administração estadual para dar celeridade e segurança ao processo de solicitação e obtenção da outorga. Com o módulo totalmente informatizado, o Estado deu um salto em inovação e tecnologia, se tornando referência no controle das águas no país.

“Vamos transferir toda essa tecnologia e conhecimento para o estado de Goiás, com possibilidade de ampliar a todos os estados do Brasil Central. A ideia é utilizar as melhores práticas de cada estado para que essa ferramenta seja modernizada e atinja um modelo de excelência rapidamente”, finalizou Verruck.

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