Misto – 17/01/2012 – 09:01
Um barulho interrompeu o treinamento regenerativo, com bola, que o Corinthians realizava por volta de 17h30 (de Brasília) desta segunda-feira. Alguns jogadores começaram a olhar para trás e para o alto. Passaram a gargalhar. Um helicóptero pousava em um campo aos fundos do CT Joaquim Grava, onde o atacante Emerson desembarcaria.
Emerson foi para o Rio de Janeiro, sua cidade natal, após o empate por 2 a 2 em amistoso disputado contra o Flamengo em Londrina, no domingo. O atleta avisou à comissão técnica que não conseguiria se reapresentar no horário combinado (o treino começou às 17h) nesta segunda-feira e recorreu ao helicóptero para retornar a São Paulo.
Por causa do atraso, Emerson precisará pagar a tradicional “caixinha”, embora tenha divertido seus companheiros. “Ei, c…!”, precisou gritar o preparador físico Fabio Mahseredjian, quando percebeu que os jogadores do Corinthians haviam parado de treinar para rir da atitude do atacante.
Em menos de cinco minutos, o irreverente Emerson vestiu o uniforme de treinos e juntou-se aos seus companheiros no gramado do CT. No domingo, contra o Flamengo, ele já havia polemizado ao aplicar um chapéu no desafeto Renato Abreu, com quem se desentendeu em jogo válido pelo último Campeonato Brasileiro.
Retrospecto
O atacante corintiano, no entanto, não foi o primeiro a lançar mão do artifício para chegar a um treino. Em 1999, quando defendia o Santos, o atacante Viola ainda morava em São Paulo. E para chegar aos treinos da equipe da Vila Belmiro sem pegar trânsito, optava por pagar cerca de R$ 300 por uma viagem de helicóptero até a Baixada Santista.
Fonte: Terra