Saúde – 23/10/2012 – 08:10
Em 10 anos, a mortalidade feminina em Mato Grosso do Sul reduziu 6,8%. É o que aponta dados da publicação Saúde Brasil 2011, do Ministério da Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2000, a morte de mulheres no Estado representava 4,27% do total, já em 2010, caiu para 3,98%.
A redução em Mato Grosso do Sul é a menor do Centro-Oeste. No Mato Grosso houve diminuição de 11,1% e em Goiás 7,44%.
Conforme o Ministério da Saúde, o Brasil reduziu em 12% a mortalidade feminina nos últimos 10 anos. No período de 2000 a 2010, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72. A maior redução foi em Pernambuco – 19,81% – e a menor, no Piauí, 2%.
“Essa redução mostra que o país tem qualificado assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e o infarto, que aparecem em primeiro lugar representando 34,2%. No entanto, as doenças cerebrovasculares e as isquêmicas do coração apresentaram redução no período de 2000 a 2010.
A taxa das doenças cerebrovasculares em mulheres, como o AVC, caiu de 43,87 em 2000, para 34,99 em 2010. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, também tiveram a taxa reduzida de 34,85 para 30,04.
As neoplasias representam a segunda maior proporção de óbitos em mulheres em 2010, no total de 18,3%. Dentro das neoplasias, o câncer de mama tem o maior índice (2,8%), depois o câncer de pulmão (1,8%) e câncer do colo do útero (1,1%).
Como forma de prevenção do câncer de mama e do colo de útero, o Ministério da Saúde tem investido no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançando no ano passado.
Entre as ações está a incorporação do Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama e a expansão dos serviços de radioterapia no país.
Na faixa etária a partir dos 30 anos, as doenças do aparelho circulatório e neoplasias se confirmaram como as causas mais frequentes de óbitos. Já nos menores de 10 anos predominaram as afecções perinatais, e entre mulheres de 10 a 29 anos de idade, as causas externas, como, por exemplo, acidentes e agressões.
Fonte: Campo Grande News