Após sete dias seguidos de queda, o dólar encerrou a última quinta-feira em alta de 0,49%, cotado a R$ 5,6763, acompanhando a valorização da moeda norte-americana no mercado internacional. A recuperação foi impulsionada pela sinalização do Federal Reserve (Fed) de que não reduzirá rapidamente as taxas de juros nos EUA, além de investidores aproveitarem a sequência de quedas para comprar dólares no Brasil.
Durante o dia, a moeda americana teve alta sustentada, com exportadores comprando divisas. No cenário externo, o dólar se valorizava em relação à maioria das moedas. O presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que a redução de juros nos EUA ainda este ano não é uma prioridade, o que ajudou a fortalecer o dólar.
No Brasil, o impacto de notícias internas foi secundário, embora o Comitê de Política Monetária (Copom) tenha elevado a Selic para 14,25% ao ano, o que também contribuiu para o movimento de alta da moeda americana.
Para o dia 21 de março de 2025, as expectativas são de que o dólar continue se valorizando frente ao real, com fatores como a elevação da Selic e incertezas globais influenciando o mercado. A previsão é de que o dólar se mantenha em torno de R$ 5,99 até o final do ano, de acordo com o relatório Focus do Banco Central.
Com informações Folha de Campo Grande